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“Quem São?”: Conheça a trajetória musical da banda Brothers Lazzaro

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Vilhena, Portal da Amazônia com uma população estimada em 97.448 habitantes de acordo com dados de 2018 apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), é um nome forte em produção Cultural. Com grupos de teatro, clubes esportivos, dentre outros, o município traz um grande talento adicional: a Música.

Embora ainda pouco visibilizados, é possível ver a ascendência de artistas musicais que investem em estilos diversos, muito além do que é apresentado cotidianamente (sertanejo universitário e/ou funk). Desde MPB, Rock, Folk, alguns cantores de Funk e do Rap, Vilhena vem se diversificando e lançando talentos. Como é o caso dos jovens Jonathan e Jefferson Lazzaro, popularmente conhecidos por integrar a banda Brothers Lazzaro.

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QUEM SÃO OS BROTHERS LAZARRO

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Jefferson Lazzaro, 26 anos (Foto: Divulgação)

Jefferson Lazzaro, nascido no dia primeiro de abril de 1992 em Santo André-SP, com 26 anos já participou de vários projetos como a banda Vila 21, com quem lançou a canção Castelo de Areia em parceria com o músico Rafael Neckel (que tocava violão, baixo e solo à época).

Atualmente, além de integrar a banda Brothers Lazzaro com quem vem marcando presença em edições do projeto Sexta Rock do Village, Jefferson realiza apresentações também no deck do Zero Grau; e pretende fazer algumas participações em um projeto no Gasparian voltado ao MPB.

“Tenho poucas [músicas] divulgadas, apenas duas. Ao todo são oito canções autorais. Eu procuro escrever minhas composições usando sentimentos mesmo, com o coração. Existem artistas que utilizam personagens, prefiro escrever sobre o que está dentro da minha alma, algo bem mais visceral, por se dizer”, ele narra ao ser questionado sobre suas autorias.

O paulista conta também que já tem pelo menos quatro anos de estrada musical, iniciando sua carreira financeira na cidade de Vilhena por volta de 2013 com apresentações em barzinhos e contratações como baixista em algumas bandas da cidade.

Jonathan Lazzaro, 28 anos (Foto: Divulgação)

De forma parecida é a caminhada do paulista Jonathan Lazzaro, nascido em Mauá no dia 19 de junho de 1990. Formando sua 1ª banda aos 11 anos, depois de se mudar em 1994 para Colorado D’Oeste e começar a tocar teclado, Jonathan afirma que desde então nunca esteve desassociado do mundo musical, sempre participando de um grupo.

Mudou-se para Vilhena movido pela música, e pela proposta de integrar a dupla sertaneja onde está até o momento tocando teclado, Jhony e Alipe, que encerra sua jornada em dezembro. Também participa da Soul Bar, e dos Brothers Lazzaro. Além disso, está se aventurando na área da gravação (já tendo gravado algumas canções próprias, bem como duas edições do Festival Agostarte, as quais editou, etc.).

“Eu tenho algumas composições que pretendo tirar da gaveta muito em breve. A inspiração é aleatória: pode vir de uma cidade abandonada ou de postagens debochadas de garotas fãs de heróis de quadrinhos. Normalmente faço a letra e depois a melodia”, narra Jonathan ao falar carinhosamente de suas próprias aventuras musicais de composição.

COMO SURGIU O BROTHERS LAZZARO

O projeto da banda Brothers Lazzaro nasceu há cerca de dois anos onde o título escolhido, segundo Jefferson, “veio como uma forma de levar o sobrenome da família em uma homenagem”. Família, termo constante nas respostas dos jovens músicos, também foi um dos principais motivos pelos quais ambos ingressaram no mundo das melodias.

“Nós sempre tivemos acesso à música em casa: seja ouvindo por tabela o que nossos pais ouviam (essencialmente rock nacional/internacional e MPB), ou vendo eles na rotina de ensaiar, aprender músicas, fazer shows, etc. E naturalmente tínhamos instrumentos musicais em casa: minha mãe dava aulas de teclado e meu pai tinha o violão dele”, conta Jonathan, relembrando seus primeiros contatos com a fita cassete e o disco de vinil.

A CENA MÚSICAL ALTERNATIVA EM VILHENA

Os dois artistas parecem concordar na crescente da cena musical vilhenense, assim como nas dificuldades encontradas pelos cantores/compositores locais em demonstrar seus valores. Jonathan admite que, algumas vezes, a falta do interesse local e da chamada “’vitrine’ para exposição dos trabalhos” termina por desmotivar os produtores culturais do município.

Em contrapartida, Jefferson é conciso em reconhecer: “é necessário ter muita atitude e muita determinação para que esse projeto musical ganhe força; então se a pessoa não ‘colocar a mão na massa’, não se tornar líder disso e correr atrás dos seus sonhos, acaba por não acontecer”.

AS EXPERIÊNCIAS

“No caso do meu trabalho com o Jefferson, há uma empatia musical gigante. É algo difícil de explicar. Talvez pelo fato de termos crescido sob as mesmas influências, talvez pela “conexão” natural de família, enfim. Isso, somado ao fato de termos um ouvido musical apurado, faz com que às vezes nós mesmos nos surpreendamos com as músicas que saem do total improviso”, explica Jonathan sobre as apresentações dos Brothers Lazzaro.

Além do projeto Sexta Rock na casa de shows Village, os jovens artistas também já marcaram presença em eventos como o Sicoob Sabor, na Mostra Cultural; Festival Cultural Intercom Norte 2018; Festival Agostarte; e em espaços de lazer em Vilhena e Colorado D’Oeste.

“Quando vou cantar, procuro fazer um aquecimento vocal e gosto de estar em um estado de paz de espírito para que meu trabalho saia de forma bonita para as pessoas. Não gosto muito de cantar no dia que estou triste, e se estiver procuro ao máximo transmitir uma energia boa para quem está escutando as melodias”, alega Jefferson.

AS HISTÓRIAS

Como todo bom artista, Jefferson e Jonathan também trazem suas próprias bagagens culturais e de histórias. Questionados sobre qual delas se destaca entre as mais inusitadas ou marcantes em suas vidas, eles não hesitam.

“No meu caso a história mais marcante foi a morte de um amigo que eu considerava como um segundo pai. Inclusive foi ele quem me ajudou muito na divulgação do meu trabalho na música, e me ensinou bons valores!”, revelou Jefferson.

Enquanto isso, Jonathan trouxe como curiosa a sua ingressão por acaso no campo do vocal. “Num belo dia em 2012, o Jhony marcou o primeiro show da Soul Bar e me avisou. Eu disse: ‘Legal, quem vai ser o vocalista?’, e ele disse: ‘Você’. Eu fiquei boquiaberto, mas ele me convenceu a encarar. E é o que eu tenho feito desde então: encarar o microfone”, ele citou brincando sobre não se comparar a uma voz que encante multidões (deixando essa parte para Jefferson), mas conseguindo agradar os seus ouvintes.

O FUTURO

Ambos os músicos têm planos de continuar lutando para crescer pessoal e artisticamente, colaborando também para o crescimento daqueles que precisarem. Abertos a parcerias, arranjos e ideias, os Brothers Lazzaro compõem sua história baseados, principalmente, em amizade.

 

 

Texto: Mizellen Amaral
Fonte: Folha de Vilhena
Fotos: Divulgação
Vídeos: Divulgação Canais do Youtube f7producoes e Willy Santos.

 

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