Projetos voltados para essa área têm como principal objetivo incentivar a boa alimentação
Uma das propostas escolares para atingir resultados em relação à mudança dos hábitos alimentares da população futura de Vilhena, as hortas escolares já ganharam destaque e projetos específicos que têm crescido entre os estabelecimentos de ensino locais.
Como uma das últimas conquistas relacionadas ao assunto está a 1ª Feira da Saúde promovida pela Escola Municipal Senador Ronaldo Aragão, durante essa semana que se passou, desenvolvida nos dois turnos escolares (manhã e tarde) para exposição das plantinhas que os pequenos cultivaram.
Foram pelo menos 45 dias voltados para o crescimento das sete espécies de hortaliças que os alunos do 1° ao 5° ano cuidaram, levando para suas casas e participando – com suas famílias – do período de desenvolvimento das plantas.
Projetos assim, envolvendo tanto os alunos quanto os pais, trazem a possibilidade de melhorar não só os hábitos alimentares dos pequenos como também de toda a família no círculo social onde eles estão inseridos – o que permite que os resultados sejam mais rapidamente vistos.
Depoimentos de nutricionistas indicam que, após inserir os alunos na prática do cultivo de hortas escolares, os educadores permitem que o interesse e a curiosidade em experimentar determinadas verduras e legumes (grande dificuldade encontrada pelos pais) facilite a receptividade da criança aos alimentos saudáveis no momento das refeições de casa.
UM PROJETO EM ASCENSÃO
Outras escolas também têm em seus componentes educacionais uma horta escolar e buscam a participação de pais e alunos no cultivo das hortaliças.
Como exemplo, está a Escola Municipal de Ensino Fundamental Bianca e Leonardo de Mattos Bezerra e a Escola Proinfância Prof.ª Maria Aparecida da Silva, que também investem no âmbito da saúde promovendo atividades e aulas que incentivam as crianças a se alimentarem de forma saudável.
OS INCENTIVOS
Para ajudar as escolas em um projeto tão importante, várias ações com parcerias da Prefeitura, SAAE, e empresas diversas vêm gerando recursos para que os colégios invistam na preservação dessas hortas escolares.
Um dos mais recentes investimentos para a área foram as composteiras de adubo orgânico, que vieram como um auxílio na preservação das plantas e nos cortes de agrotóxicos e adubos industriais – que trazem consigo consequências à saúde dos pequenos.
Com isso, tornou-se mais fácil estimular as crianças a praticar hábitos saudáveis de consumo orgânico. Dessa forma, os estabelecimentos de ensino visam não só os pequenos futuros cidadãos vilhenenses, como também as famílias das quais eles fazem parte e que poderão estar se adequando a esses mesmos hábitos pouco a pouco.
Texto: Mizellen Amaral
Fonte: Folha de Vilhena
Fotos: SEMCOM/Folha de Vilhena