Moradores do Bairro Cristo Rei entraram em contato com o FOLHA nesta terça-feira, 20, para relatar a indignação com o alagamento que ocorre frequentemente na Avenida Melvin Jones, após as fortes chuvas que caem na cidade de Vilhena.
De acordo com os internautas, a revolta deles é com os representantes dos poderes públicos: prefeito e vereadores, os quais segundo eles, fizeram promessas de que resolveriam o problema do alagamento na avenida caso fossem eleitos.
“Durante a campanha eleitoral para escolha de vereadores, e logo após um ano e meio, para a escolha de novo prefeito, foram feitas promessas de construção de galeria de drenagem pluvial nas ruas 1502, 1504, 1506, 1508 e assim sucessivamente, e logo em seguida o asfaltamento de todo o bairro Cristo Rei. Com isso, as águas da avenida Melvin Jones poderiam diminuir muito.. Mas aí vem aquela pergunta, cadê os 10 milhões que foi dito durante a campanha???”, disse um morador indignado.
A vereadora Vera da Farmácia (MDB), que também é moradora daquele bairro, recebeu a equipe de reportagem do FOLHA em seu gabinete, para frisar que o alagamento na Avenida é antigo e que já se reuniu com o prefeito Eduardo Japonês (PV) para conversar sobre a situação.
“Nós não podemos aceitar qualquer tipo de asfalto, tem que ser um asfalto com drenagem, uma boa drenagem, e é isso que a gente vem cobrando ao longo dos anos. Cobrei na época do prefeito Zé Rover, cobrei na época da prefeita Rosani e hoje estive no gabinete do prefeito Eduardo, falando sobre esse asfalto”, relatou a vereadora que também pontuou: “Eu moro lá, eu passo essa dificuldade. É um problema nosso, só que nós somos vereadores, nós não somos gestores. Nós dependemos do executivo, nós dependemos do prefeito, mas eu quero que fique bem claro aqui para os moradores, que nós estamos brigando para que esse asfalto se concretize”, falou.
Vera comentou ainda, que fez diversas indicações ao Executivo de melhorias para o bairro Cristo Rei, como é o caso de indicações para o asfalto e limpeza dos bueiros da cidade. “Quando os bueiros estão entupidos, o acúmulo de agua é maior”, disse.
O QUE DIZ A PREFEITURA?
A assessoria da prefeitura de Vilhena, que atendeu também a reportagem, explicou que a secretaria de Obras (Semosp) da cidade está se dedicando para desentupir diversas galerias, bueiros e pontos de escoamentos que estavam bloqueadas por entulho, terra e lixo.
Segundo a equipe de comunicação, o principal ponto problemático do bairro é a Rua 743, que dá acesso à Faculdade da Amazônia. Para solucionar, a Obras aumentou a capacidade de escoamento que liberou a rede pluvial com limpeza e manutenção.
“Alguns trabalhos podem demorar em serem feitos, pois as máquinas precisam trabalhar no seco para o aproveitamento da obra, já que em meio às chuvas os trabalhadores não conseguem realizar a manutenção”, pontuou a assessoria.
A assessoria explicou também, que vários pontos críticos da cidade já foram recuperados e que a solução definitiva virá com o Pró-Transporte 1, um grande projeto de infraestrutura que envolve várias ações, sendo a drenagem do Cristo Rei uma delas.
“A Secretaria de Planejamento está revisando e renegociando junto à Caixa Econômica Federal (CEF) um projeto de R$ 11 milhões, com previsão para execução em 2019 e 2020 para realizar a drenagem do bairro”, concluiu a equipe de comunicação.
Texto: Redação Fv
Fonte: Folha de Vilhena
Fotos: Folha de Vilhena/Internautas
