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Projeto ensina noções de primeiros socorros a profissionais de escolas municipais


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Três dias de palestra e treinamento contou com participação de 250 profissionais da educação

(Foto: SEMCOM)

Durante este mês profissionais da rede municipal de educação receberam curso intensivo de três dias com treinamento de primeiros socorros. Os 250 profissionais participantes aprenderam noções básicas de salvamento e cuidados de emergência. Durante o projeto “Formação que Salva”, oferecido pela Secretaria Municipal de Educação, também foram entregues 30 kits de primeiros socorros para diversas escolas.

Técnicas de primeiros socorros e interação com profissionais de saúde foram ensinadas através de aulas práticas e teóricas. “Todos os profissionais da escola Abílio voltaram entusiasmados e elogiando. Vimos situações que não tínhamos conhecimento e agora sabemos como agir”, contou Silvana Peres, gestora da escola.

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(Foto: SEMCOM)

Com carga horária de 4 horas para cada participante, vários profissionais se revezaram em turmas durante o curso, que garantiu aos participantes preparo para atender acidentes nas escolas, até chegada de especialistas da saúde.

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(Foto: SEMCOM)

A formação contou com parceria da Secretaria Municipal de Saúde, do vereador Wilson Tabalipa (PV) e do Serviço Social da Indústria (Sesi), que ministrou as palestras. “Ficamos felizes em encontrar meios de cada vez atender melhor nossos alunos. Contar com a parceria de instituições como essas é uma satisfação para a Semed”, explica o secretário de Educação, Clésio Costa.

LEI LUCAS – Já existe projeto de lei, PLC 17/2018, que determina a capacitação em primeiros socorros para funcionários de escolas públicas e privadas de ensino infantil e básico em todo o Brasil. O texto aguarda sanção de Temer. A proposta foi criada inicialmente em Campinas (SP) após iniciativa da família do menino Lucas Begallo, que há um ano morreu engasgado e não contou com atendimento de primeiros socorros. Para a família, se as monitoras tivessem treinamento, Lucas poderia ser salvo.

Segundo dados da ONG Criança Segura, 826 crianças de 0 a 14 anos morreram em 2016 vítimas de asfixia acidental. A proposta também tramita em quase 500 câmaras municipais do país. Em Vilhena o projeto de lei chegou a ser proposto pelo vereador Tabalipa, mas não foi aprovado. Ele então enviou como sugestão à Semed, que já tinha o “Projeto de Formação que Salva” em andamento.

Dessa forma foram estabelecidas parcerias, aquisição de maletas de primeiros socorros, que somaram ao sucesso do projeto. “Uma lei é importante sim. Mas, é fundamental saber que iniciativas já estão acontecendo, com foco principal, salvar vidas. Fico feliz em colaborar!”, afirmou o vereador.

 

Texto, Fonte e Foto: SEMCOM

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