A 45ª etapa da Campanha de vacinação da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) teve início no dia 15 de outubro e vai até o dia 15 de novembro. Nesta etapa deverão ser vacinados todos os bovinos de zero a 24 meses. O prazo para fazer a comunicação da vacina encerra-se no dia 22 de novembro.
Segundo o presidente da Agência Idaron, Anselmo de Jesus, o estado de Rondônia tem trabalhado para se tornar área livre de febre aftosa sem vacinação, “a 46º etapa da vacinação que acontece em maio do ano que vem deve ser a última no estado, depois deixaremos de vacinar o rebanho, pois já estamos livres do vírus circulante da doença”, afirmou o presidente.
Anselmo de Jesus também destacou o andamento das metas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), onde o estado de Rondônia vem cumprindo à risca. Três importantes metas e as mais difíceis estão sendo concluídas que são a geolocalização das propriedades, o cadastramento de todos os animais de unhas rachadas, também são animais que podem contrair aftosa, que são suínos, ovinos e caprinos, “a partir desse cadastramento a Idaron passa a ter o controle de trânsito desses animais, igual do rebanho bovino”, garantiu Anselmo de Jesus.
Outra importante meta que está sendo cumprida é o planejamento de fronteira, onde Rondônia está montando postos de fiscalização e vídeo monitoramento nas áreas de fronteiras com outros estados e com países vizinhos com a Bolívia. Trabalho, que segundo o presidente da Idaron tem contado com a parceria dos governantes dos estados que fazem divisa com Rondônia.
“O papel do produtor de Rondônia nesse processo de área livre de febre aftosa sem vacinação vem sendo fundamental, pois criou-se uma conscientização onde o percentual de vacinação do rebanho nas campanhas ultrapassa 99%”. A retirada da vacinação da febre aftosa do rebanho, irá gerar uma grande economia para o estado de cerca de R$ 140 milhões, só com a vacina o são investidos R$ 30 milhões, o abcesso provocado pela vacina na paleta do animal gera um prejuízo de R$ 50 milhões por ano, sem falar nos acidentes provocados durante a vacinação.
Rondônia se tornando área livre de febre aftosa sem vacinação mostra a eficiência do poder público do estado em combater a doença animal e abre um leque no mercado externo e uma valorização no preço do produto em torno de 30%.
Fonte
Texto: Eleni Caetano
Fotos: Secom
Secom – Governo de Rondônia