A Polícia de Vilhena divulgou nesta segunda-feira, 15, a conclusão do inquérito de uma tentativa de homicídio duplamente qualificado que aconteceu no dia 28 de setembro deste ano, por volta das 5h da manhã, em uma residência na Rua 1713, setor 17, na cidade.
De acordo com o delegado Núbio Lopes, as investigações revelaram que as vítimas – um adolescente de 16 anos e um jovem de 18 anos – eram amigos do autor dos disparos de arma de fogo, Márcio da Silva Barbosa, conhecido como Pernambuco.
Lopes explicou à imprensa, que “Pernambuco” estava sendo investigado pela polícia sob a suspeita de fornecer armas para outras pessoas que praticavam roubos em estabelecimentos comerciais no município. Após os crimes, dois infratores, que ainda não terão seus nomes divulgados e Pernambuco se reuniam na casa das vítimas (os jovens) para comemorar os delitos.
Conforme o delegado, as investigações revelaram também, que devido às algazarras causadas pelos três na casa das vítimas, os jovens pediram aos infratores para não irem mais à residência. Entretanto, acabaram voltando atrás, deixaram eles na casa e foram dormir.
Lopes pontuou que, às 5h da manhã do dia seguinte, os jovens foram acordadas por “Pernambuco” com disparos de arma de fogo na cabeça. O primeiro a ser atingido foi o adolescente de 16 anos que correu para o banheiro e, em seguida foi o jovem de 18 anos. Após o atentado, o autor dos disparou fugiu da casa e as vítimas foram levadas ao Hospital Regional da cidade.
O delegado da Polícia Civil de Vilhena relatou que as abordagens feitas pela Polícia Militar dias anteriores do crime, foram essenciais para a conclusão do caso. Já que foi a equipe policial que levantou informações pessoais e forneceu a foto do autor do crime.
Núbio explicou ainda que Pernambuco que estava foragido desde o dia do crime, acabou preso na semana passada no município de Campo Novo do Parecis, devido a outra ocorrência. Após a prisão, a polícia de Vilhena representou pela prisão preventiva do suspeito e encaminhou para a delegacia daquela cidade para o cumprimento.
Já as vítimas conseguiram sobreviver ao atentado. Entretanto, o delegado relatou que quando a Polícia Militar foi na casa para pegar a documentação, acabaram encontrando vários objetos produto de furtos. O adolescente de 16 anos não foi preso e o jovem de 18 anos responde por receptação em liberdade.
Texto: Redação Fv
Fonte: Folha de Vilhena
