Hospital pode atender até 600 mulheres, mas comparecimento aos agendamentos precisa melhorar
Desde o dia 10 de setembro, quando o mamógrafo voltou a funcionar, já foram realizadas 343 mamografias no Hospital Regional, superando em 15% a estimativa inicial. Entregando exames e laudos, a equipe de profissionais revela que a quantidade de atendimentos pode ser ainda maior. Os números fazem este ser o primeiro Outubro Rosa “de verdade” da cidade dos últimos 2 anos.
“Essa é uma vitória da Saúde da mulher em Vilhena. Antes de entrar na Prefeitura eu sabia que era algo importante a ser feito e tenho a felicidade de, junto com o Afonso, termos conquistado esse benefício, que foi reativar o mamógrafo para o bem da cidade”, comemorou o prefeito Eduardo Japonês.
Das 343 mamografias, 47 já foram laudadas e 180 impressas para entrega às mulheres que realizaram o exame. Até o momento não foi registrado nenhum novo caso de câncer de mama. A média de 228 atendimentos nos primeiros 30 dias de funcionamento do mamógrafo é 15% maior do que os 200 que foram previstos em setembro. Mesmo assim, a capacidade do Hospital é quase três vezes maior, podendo atender até 600 mulheres por mês.
AGENDAMENTOS E FALTAS – Apesar de terem sido agendadas mais de 600 mamografias para outubro, apenas 40% das pacientes, em média, comparece ao dia do exame. Programados para serem realizados sempre de manhã e de tarde, os exames podem ser marcados na Central de Regulação Básica, na avenida Sabino Bezerra de Queiroz, 3920.
Para o próximo mês serão agendados mais 600 mamografias e os profissionais esperam que a população se conscientize da necessidade de fazer o exame, assim como manter cadastro atualizado na Regulação. As pacientes que não fizeram o exame, devem procurar a Regulação novamente para agendar outra data.
Mais informações podem ser conseguidas através do telefone 3321-4914.
COMO É O EXAME? – A mamografia é uma radiografia das mamas que pode revelar a existência de sinais precoces de câncer, antes mesmo que as lesões sejam palpáveis. O exame também pode indicar a necessidade de tratamentos intensivos para os tumores e/ou na conservação da mama, caso seja necessária uma cirurgia.
Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de mama é o segundo mais comum em mulheres e o que mais mata. A detecção precoce é a chave para o tratamento bem-sucedido e a mamografia é a melhor forma de descobrir o câncer de mama.
Texto, Foto e Fonte: SEMCOM