A 1ª solicitação foi feita no dia 6 de julho e a 2ª no dia 26 de julho
Pela segunda vez, o pedido de liminar em habeas corpus solicitado pelo advogado de Willians Maciel Dias, de 32 anos, foi negado pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ/RO), em Porto Velho.
O primeiro pedido da defesa do suspeito de matar o caminhoneiro José Batistela com uma pedrada, na BR-364, durante a semana de paralisação dos caminhoneiros, em Vilhena, foi realizado no dia 6 de julho.
Segundo o processo, a justificativa do advogado se baseava no fato de que Willians teria condições de responder ao inquérito policial em liberdade, e que a prisão preventiva havia sido decretada apenas para que a ordem pública continuasse mantida.
Ao negar o pedido, o Desembargador do TJ-RO, Valter de Oliveira, disse que não viu nenhum motivo válido para justificar o requerimento, uma vez que o habeas corpus é uma medida excepcional em casos de abuso de poder, repressão de ameaças e/ou coação de ilegalidade.
Após se entregar no dia 7 de julho, na Delegacia de Polícia Civil, em Vilhena, Willians Maciel pediu ao advogado para que entrasse com pedido para responder o processo em liberdade. No entanto, foi negado pela 1ª Vara Criminal da cidade.
Já no dia 28 de agosto, às 9h45min, será realizada a audiência de instrução do suspeito de matar o caminhoneiro José Batistela. Na data, serão ouvidas as testemunhas, o advogado de defesa e os representantes do Ministério Público.
Texto: Abel Labajos
Fonte: Folha de Vilhena