Dois registros de homicídio foram realizados na sexta (25) e domingo (27) do último final de semana, na Unidade de Segurança Pública (UNISP) de Vilhena.
O primeiro dá conta de um ocorrido em um apartamento de Vilhena, onde a vítima, João Batista Ribeiro Monteiro de 47 anos, supostamente morreu em sua residência. O óbito foi descoberto após o filho da vítima ir ao local e tentar ligar várias vezes para o homem, sem resposta. Ao sair do trabalho, o filho novamente foi ao endereço e tentou chamar o pai, sem reposta.
Permanecendo alguns minutos no espaço, percebeu por uma fresta na janela que a chaves da entrada estava jogada ao solo, mesmo com a porta trancada. Usando uma faca, ele então abriu a janela que dá acesso ao quarto e avistou João deitado sem sinais vitais na cama, momento em que chamou o Corpo de Bombeiros.
A perícia realizou trabalhos no local e liberou o corpo, pedindo ao filho que isolasse o imóvel para futuras investigações, uma vez que há sinais de homicídio no ambiente. Segundo depoimento de testemunhas, uma mulher de características comuns foi avistada saindo do apartamento na noite do dia anterior.
Já a segunda chamada solicitando uma guarnição da polícia de Vilhena na tarde de domingo (27), foi realizada por moradores do bairro Cristo Rei. A denúncia era de que uma pessoa havia sido baleada, e que o autor do fato havia fugido do local.
Ao chegarem ao endereço citado na Rua 1508, os policiais confirmaram a morte de Julio Pereira Bastos, de 42 anos. Segundo informações, uma criança de 13 anos, parente da vítima, havia presenciado o assassinato, assim como outras testemunhas.
Conforme o depoimento prestado, Julio estava sentado próximo a testemunha quando um homem com capacete escuro e roupas comuns apareceu e efetuou seis disparos contra o homem. No primeiro disparo, a vítima ainda tentou lutar contra o atirador, mas recebeu mais cinco tiros e faleceu no local.
Após disparar contra Julio, o sujeito fugiu com outro elemento que o aguardava em uma motocicleta na esquina da rua onde aconteceu o crime.
Ainda em depoimento, uma das testemunhas informou que Julio estava em uma disputa judicial por conta de uma parcela da herança deixada pelo pai, um terreno, que teria sido vendido por um dos irmãos sem o consentimento dos demais. O mesmo foi procurado em seu trabalho para dar depoimento, porém não foi encontrado.
Os boletins de ocorrências foram lavrados para as possíveis medidas cabíveis.
Texto: Mizellen Amaral
Fonte: Folha de Vilhena
