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Polícia Civil de Vilhena conclui inquéritos de homicídios que ocorreram em 2012 e 2018


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Delegado Núbio Lopes (Foto: Abel Labajos/Folha de Vilhena)

O Delegado Núbio Lopes, titular da Delegacia Especializada no Combate a Crimes contra a Vida em Vilhena, apresentou nesta quarta-feira (18) durante uma coletiva de imprensa, dois casos de homicídios que ocorreram nos anos de 2012 e 2018.

De acordo com o delegado, o primeiro caso aconteceu em janeiro deste ano, o trabalhador Manoel Amaral Santana conhecido como “Manezinho” foi brutalmente assassinado a golpes de machado na cabeça em um sítio localizado às margens da BR-174.

Segundo relatos de testemunhas, Manezinho teria contratado Gilcimar Broseguini conhecido como “Capixaba” para ajudá-lo a concluir uma obra por quatro meses em uma propriedade rural. Durante o tempo em que ambos trabalharam juntos, Capixaba teria demonstrado interesse na motocicleta de Manezinho, porém, não tinha dinheiro suficiente para comprá-la.

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Núbio Oliveira explicou ainda que Manoel teria concluído o serviço combinado com o dono da propriedade rural, e que dias depois retornou ao sítio para buscar as suas coisas. No dia seguinte, Manezinho foi encontrado em cima de uma cama da propriedade já sem vida e a moto dele tinha sido roubada.

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Ainda, conforme o delegado, as investigações concluíram que Manoel foi vítima de latrocínio – ou seja, roubo seguido de morte e que o principal suspeito do crime é Gilcimar Broseguini, o “Capixaba”.

O inquérito policial acabou sendo concluído no dia 9 de abril e Gilcimar Broseguini encontram-se foragido com mandato de prisão em aberto.

2° CASO

O segundo homicídio abordado pelo delegado Núbio Lopes na coletiva de imprensa, aconteceu no dia 20 de março de 2012 em uma residência localizada na Avenida 737, no Bairro Cristo Rei, em Vilhena.

Núbio Lopes explicou que dois homens em uma motocicleta foram até a residência de Aglaedson Meireles conhecido como “H” e após arrombar a porta da casa, o garupa atirou três vezes contra Aglaedon, sendo que uma das balas acertou a cabeça da vítima. H morreu na hora e os suspeitos que ainda não foram identificados, fugiram do local.

As investigações da polícia apontaram que José Augusto Nascimento conhecido como “Neguinho” foi partícipe no crime por ter fingido ser amigo da vítima para levantar informações sobre ela e repassado para os assassinos.

O delegado contou ainda que antes do crime, Neguinho teria ido à casa de H conversar com ele e depois foi visto por outras pessoas dialogando com dois homens em uma motocicleta que em seguida foram para a casa de Aglaedon e o mataram.

Segundo Núbio Lopes, José Augusto não quis fornecer os nomes dos dois homens envolvidos no crime e nega que tenha favorecido informações sobre Aglaedson Meireles para os assassinos.

José Augusto que já está preso por causa de outro crime foi indiciado por participação e homicídio qualificado pela morte de Aglaedson. O inquérito principal foi concluído e outro inquérito poderá ser aberto caso apareça informações sobre os suspeitos da moto.

 

Por ABEL LABAJOS
FOLHA DE VILHENA

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