O atendimento tem valor simbólico de dez reais e fica a critério do paciente contribuir com a manutenção da clínica
A Clínica Escola de Psicologia da Faculdade da Amazônia (FAMA), funcionando desde 2006, está iniciando o projeto que procura atender à demanda de pacientes de baixa renda à procura de atendimento psicológico no município de Vilhena.
Oferecendo tratamento às crianças, adolescentes, adultos e idosos, as áreas de atuação dos profissionais vão desde a ludoterapia (destinada ao público infantil), orientação profissional, atendimentos individuais e grupais, até as rodas de conversas. O projeto, que está sendo desenvolvido por estagiários do 9° período de Psicologia supervisionados e três psicólogas formadas, visa como principal objetivo apresentar para os moradores da região a dinâmica de atendimento da Clínica e promover o acesso de todos a esse tipo de terapêutica.
Stefanny Figueiredo, professora da Faculdade da Amazônia e Coordenadora da Clínica Escola de Psicologia, comenta em entrevista a importância da população estar buscando um tratamento psicoterápico, dizendo que “a psicoterapia irá fazer um acompanhamento com um psicólogo, para trabalhar as questões emocionais, pessoais, conflitos e anseios”.
No último ano a Clínica, que recebe demanda de atendimentos encaminhados pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), postos de saúde e Policlínicas, recebeu cerca de 100 pacientes todo o mês, totalizando 1.435 atendimentos. A expectativa é de atender mais pacientes esse ano, principalmente levando em conta o processo de conscientização do quão importante é cuidar da saúde mental tanto quanto da física.
A população que se interessar pelo projeto pode procurar a Clínica Escola de Psicologia para fazer o tratamento gratuito de segunda a sexta-feira das 8:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00 horas na Avenida Gaudino Silva, casa nº 1633, no bairro Jardim I – próximo ao campus da FAMA, e não há a necessidade de apresentar nenhum documento para a comprovação de renda, salvo casos em que a Clínica observe ser conveniente apresentar.
A Coordenadora fechou a entrevista dizendo que “a importância de ir para a psicoterapia e fazer o tratamento é um trabalho não só de doença, como também de prevenção. Existem aqui muitos casos de depressão, ansiedade, até mesmo casos mais graves, e para não chegar à essa gravidade é necessário fazer esse trabalho de prevenção”.
Texto e Fotos: Mizellen Amaral
Fonte: Folha de Vilhena