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Rondoniense disse que admitiu crime por pressão e que temeu a morte na prisão

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(Foto: Reprodução/Rede social)

O estudante do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Michael Defferson Borges, de 19 anos, afirma que não abusou sexualmente de uma passageira durante viagem de ônibus que fazia entre Ji-Paraná (RO) e Cuiabá, e que só admitiu o crime por pressão policial.

Michael usou sua página nas redes sociais para se explicar. O caso aconteceu na tarde de sexta-feira (19), quando o jovem retornava das férias, na casa da mãe. Na postagem, o estudante disse que “temeu pela vida”, durante os dias no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), onde permaneceu por quatro dias.

O universitário disse que esperava que o caso fosse resolvido de forma breve. Que passaria pela audiência de custódia e se explicaria perante o juiz e a jovem que o acusou. Mas não foi o que aconteceu. Ele foi preso na tarde de sexta-feira (19) e liberado na noite de segunda-feira (22).

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O rapaz relata que assumiu o crime por medo de represálias, mas que temia ficar preso acusado de estupro. “pois tenho um grande conhecimento do que acontece com pessoas que são acusados no meio de uma multidão, e eu temi a morte naquele momento”, diz em seu desabafo.

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Ainda na postagem, Michael relata que sua família não sabia que ele estava preso. Que tomou ciência de que estava sendo procurado, após ouvir o anuncio de seu desaparecimento no rádio. Então ele entrou em contato com a família relatando o ocorrido.

Um tio do jovem foi até a unidade prisional para saber a situação do sobrinho e na noite daquele dia ele conseguiu ir para casa.

Michael pede desculpa aos amigos e familiares e diz que “Todos que me conhecem sabem a minha índole e minha vontade de crescer como pessoa para dar um futuro diferente para minha família”.

A PRISÃO

O jovem foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e, Várzea Grande, após o motorista do ônibus denunciar à polícia que uma passageira havia reclamado que Michael havia apalpado seus seios e sua cintura durante a viagem. Ele estava sentado na poltrona logo atrás da vítima e passado o braço entre a janela e a poltrona para alcançar o corpo da jovem.

Preso ele foi levado para a Central de Flagrantes e para o CRC. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Confira postagem na íntegra

Hoje estou aqui para agradecer a cada um que se sensibilizou à minha procura, agora, mais que nunca, posso dizer que tenho muitos amigos e pessoas que gostam e zelam por mim… 

Como todos já devem saber, fui preso acusado de estupro enquanto retornava para Cuiabá onde eu curso Engenharia Civil. Todos que me conhecem sabem a minha índole e minha vontade de crescer como pessoa para dar um futuro diferente para minha família. Quando fui acusado tive medo de represália e acabei concordando com tudo que estavam dizendo para mim, até poder conversar com Juiz, pois tenho um grande conhecimento do que acontece com pessoas que são acusados no meio de uma multidão, e eu temi a morte naquele momento. Até então, imaginava ser um caso simples a ser esclarecido e que no outro dia (sábado) resolveria tudo na audiência ou até conversando com a moça que me acusou e resolvendo tudo. Entretanto, quando me apresentei para a audiência, me negaram o direito de falar com o Juiz naquele dia e adiaram para quarta-feira, levando-me para o presidio do Carumbé. Neste período de tempo, ninguém da minha família sabia aonde eu estava, por eu ter ligado apenas para a minha irmã e dito que estava tudo bem os mesmos me procuram apenas no domingo, pois como já mencionei, imaginava ser liberado já na audiência e não queria preocupar a minha mãe.

Quando ouvi no rádio a repercussão do meu desaparecimento, rapidamente pedi para falar com a assistente social e ela conseguiu entrar em contato com a minha família. Depois disso, algumas horas mais tarde, meus tios apareceram para ter noticias e foram avisados que meu alvará já havia sido expedido a algum tempo, antes de quarta-feira (dia da audiência)… Fico me perguntando, como tudo isto pode estar acontecendo comigo… Só Deus sabe o que eu passei e estou passando até agora.

Portanto, peço perdão a todos pelo ocorrido e principalmente para minha família e espero que tudo isto seja esclarecido o mais rápido possível pois tenho que me concentrar em minha faculdade. Um abraço a todos e que Deus abençoe a todos que de alguma forma ajudou a minha família….

 

Texto: Jessica Bachega
Fonte: Hiper notícias

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