Casal revelou que acusado vinha mandado ameaças pelo WhatsApp
O caso foi registrado na madrugada desta quinta-feira, 25 de janeiro, em uma residência localizada na rua Carlos Schmoler, no bairro Jardim Eldorado, em Vilhena.
De acordo com o apurado, o casal estava repousando quando por volta das 01h05 da madrugada foram acordados pelos barulhos de estampido provocados por disparos de arma de fogo e em seguida, ouviram a arrancada de um veículo saindo em alta velocidade do local.
Ao saírem para fora, constataram que a casa deles havia sido alvo dos disparos e que nove destes acabaram por atingir a camionete Toyota Hillux com placas de Comodoro/MT e, diante disto acionaram à Polícia Militar através do 190 da Central de Operações. Além deles, outros vizinhos ligaram para a polícia informando o fato.
No local, em contato com vizinhos, os militares receberam informações de que há alguns dias, homens suspeitos chegaram em frente ao imóvel com um automóvel Volkswagen Gol de cor preto e um dos homens passou a fotografar o local e em seguida saíram em alta velocidade.
As vítimas relataram que há uns seis meses haviam comprado um porco no valor de R$350,00 do irmão de uma das vítimas, o qual seria sócio de uma criação de porcos com o suposto acusado identificado como Robson. A criação fica no sítio da mãe de uma das vítimas.
Robson então teria passado a fazer acusações de que eles não teriam pago o porco e a uma das vítimas relatou que havia pago parte em serviços no sítio e a outra metade em dinheiro e que portanto, não deviam mais nada.
Porém, Robson teria feito novas acusações e na semana passada fez ameaças através da rede social WhatsApp dizendo que “iria receber o valor de uma forma ou de outra”, deixando-os amedrontados.
A Polícia Técnico-Científica (Politec) esteve realizando perícia no local, localizando 17 estojos de calibre 380, que foram deflagrados na rua em frente a residência.
Diligências foram realizadas, porém, os supostos acusados não foram localizados e a ocorrência foi registrada na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) que já abriu inquérito para apurar o caso.
Redação – Carlos Mont Serrate
Folha de Vilhena