A situação vem ficando cada vez mais difícil para empresários que possuem comércios nas avenidas paralelas a BR 364, no perímetro urbano de Vilhena. Devido à grande quantidade de veículos pesados estacionados nas avenidas, canteiros e calçadas.
A redação do site Folha de Vilhena foi procurada para registrar os transtornos enfrentados diariamente pelos donos de empresas que são prejudicados com a quantidade de caminhões e carretas estacionadas em frente aos seus comércios.
Muitos deles já se desentenderam com motoristas, mas reconhecem que a culpa é da empresa que está instalada num pequeno escritório no pátio do Posto Simarelli, na Avenida Celso Mazzuti, esquina com a Avenida Jô Sato.
O empresário Fábio Gehlen, dono da Empresa Comércio de Sucata Nossa Senhora Aparecida Metais relatou parte do transtorno que vem enfrentando com a quantidade de carretas que estacionam de maneira irregular, além de bloquear o portão de acesso de sua empresa, estacionam em cima da calçada, como também no canteiro ao lado da BR 364, destruindo completamente os canteiros.
Fábio conta que foi necessário colocar um funcionário exclusivamente para cuidar da frente da empresa, proibindo os motoristas de estacionarem em frente aos portões. Não somente ele, mas todos os comércios instalados nas Avenidas Celso Mazzuti e Marechal Rondon, próximos ao Posto Simarelli vem enfrentando o mesmo problema.
“Já cheguei a chamar a polícia, mas não adianta. Bater boca com caminhoneiro também não resolve nada. A culpa é da empresa que não possui um escritório adequado instalado em local que não prejudique nossa população e que possa atender de maneira mais humana esses caminhoneiros”, disse o comerciante.
Há mais de três anos que a população também vem sofrendo com o fluxo desses veículos, além de trazerem transtornos aos comerciantes, coloca em risco à vida de pedestres, ciclistas e motoqueiros. Atrapalham o trânsito, e acabam destruindo também toda a paisagem às margens da BR.
A nossa equipe esteve no local e pode constatar partes do meio fio quebradas, além de rachaduras nas calçadas. Algumas mudas de árvores plantadas pela prefeitura também já foram danificadas.
Outros comerciantes já registraram queixas, ou se desentenderam com os motoristas, mas nenhuma providência foi tomada pela Empresa de grãos, AMAGGI. O empresário Fábio reconhece que os motoristas precisam trabalhar, e para seguirem viagem, eles necessitam retirar a ordem no escritório. “Às vezes, a fila é enorme. Os motoristas chegam a ficar horas embaixo do sol quente, embaixo de chuva aguardando a liberação. Isso é desumano, uma empresa desse porte não ter condições de ofertar um local digno para atender os motoristas e não prejudicar a nossa população?!”.
O tempo de safra também está chegando, empresários estipulam que mais de dois mil caminhões irão passar pelas Avenidas para aguardar a liberação e seguirem viagem.
O empresário pede o apoio de vereadores, prefeita e demais autoridades para que tomem providência e acabem de uma vez com esse impasse que vem trazendo prejuízos a toda população vilhenense.
Texto e fotos: Redação