Durante a sessão ordinária realizada na Câmara dos Vereadores de Vilhena na noite de terça-feira (12), os parlamentares municipais, Rafael Maziero (PSDB) e Ronildo Macedo (PV) em discurso, questionaram o valor de R$ 86 mil utilizados pelo Executivo para a decoração natalina na cidade. Eles se pronunciaram após inúmeras críticas sobre as luzes de natal.
Para Ronildo Macedo (PC), a iluminação na cidade ficou abaixo do que Vilhena merecia, deixando muito a desejar pelo valor aplicado. Ele salientou também que, recebeu denúncias de que poderiam haver irregularidades com os gastos de R$ 86 mil, pois as mesmas parecem não condizerem com o que a população pode ver nos postes.
“Não sou contra os enfeites e luzes, mas frente a denúncias precisamos fiscalizar e também nós vereadores passamos o ano inteiro pedindo para que os postes da iluminação urbana regular recebessem manutenção, e agora no fim do ano, se gasta R$ 86 mil com uma iluminação de natal que está bem abaixo do que Vilhena merece. A prefeita nesse sentido deixou a desejar”, disse Macedo.
O vereador através de requerimento parlamentar, em parceria com o vereador Rafael Maziero pediu à prefeitura e à Fundação Cultural, presidida por Djavan Santos, que cedam todas as informações, entre elas, nota fiscal, contrato, lista de materiais e pessoas que trabalharam na instalação da iluminação.
Maziero disse que muito se comentou em redes sociais sobre a instalação das luzes de natal, “muitas pessoas questionaram as luzes, inclusive, em determinado momento a instalação parece que foi paralisada, após os vários questionamentos, os postes começaram a receber mais enfeites”, salientou Maziero.
Ronildo encerrou dizendo que a demanda por manutenção na iluminação pública é uma das mais requisitadas e a secretaria de obras deveria dar maior atenção, “… recebemos da população diversos pedidos para que sejam feitos reparos nas lâmpadas das ruas, mas poucos são atendidos, acho que os vereadores que representam a população deveriam ser melhor atendidos nesse setor”, afirmou Ronildo.
Texto: Redação/DICOM
