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Data do Arquiteto e Urbanista é também de comemoração de um ano de curso em Vilhena


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O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Vilhena, iniciou em 2017 o primeiro curso em instituição pública de Rondônia na área do Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo. Profissão que tem data comemorativa neste 15 de dezembro. O dia é ainda o aniversário do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), tendo sido escolhido em homenagem ao arquiteto e urbanista Oscar Niemeyer, e seus 110 anos de nascimento.

Para a Coordenadora do Curso de Arquitetura e Urbanismo, Ariane Zambon Miranda, “o que construímos no primeiro ano de curso nos deixa feliz e traz boas expectativas. Neste período, discentes e docentes, vivenciaram um crescimento conjunto, através de atividades como a dos Parklets e a do Natal Solidário, que foram intervenções na sociedade, assim como outras dentro da instituição”.

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No Processo Seletivo Unificado do IFRO (PSU 2018/1), o curso que é ofertado em período integral (vespertino e noturno) foi o que obteve o maior número de candidatos, 419 inscrições para 20 vagas, sendo a concorrência de 20,95 candidatos por vaga. A Professora Ariane avalia que por ser um curso iniciante é compreensível que ajustes necessitem ser realizados em algumas áreas, mas “de forma positiva, temos buscado evoluir, e temos considerado a opinião dos alunos para isso. Outro fator que corrobora para esse ‘veredito’ é a demanda de alunos que vieram de outras cidades do estado para que pudessem realizar o curso de seus sonhos, que antes estava tão distante e agora já é uma realidade”.

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Conforme o Diretor-Geral do Campus Vilhena, Aremilson Elias de Oliveira, “o curso de Arquitetura e Urbanismo já era um anseio almejado pelo campus e que foi concretizado neste ano de 2017. O que aspiramos para o futuro é que o curso se consolide cada vez mais e se torne referência no Estado de Rondônia, tendo em vista ser o único curso de Arquitetura e Urbanismo gratuito em nosso estado”.

Mercado de Trabalho

As possibilidades de atuação para os formados na área de Arquitetura e Urbanismo é muito grande. Há vagas para a área específica de construção e também para gestão de projetos, consultorias, ensino e pesquisa, planejamento de empreendimentos, design de interiores, conservação e valorização do patrimônio construído e concursos públicos.

No quadro de servidores do IFRO, entre os profissionais concursados está o Professor Renato Delmonico, hoje Diretor-Geral do Campus Jaru.  Ele explica que a profissão do Arquiteto e Urbanista é muito vasta, começando pela formação ampla que engloba projetos, distribuição espacial, estética e artes, paisagismo, design de interiores, tecnologia dos materiais, estruturas, urbanismo, entre outras.  “Com essa amplitude de conhecimentos, e aliada ao uso das tecnologias (cada vez mais presentes em nosso contexto) o mercado de trabalho se abre em diversas possibilidades. Este profissional além de poder atuar em empresas públicas e privadas, escritórios de design, construtoras, prefeituras, etc, também pode atuar de forma autônoma, montando seu próprio escritório de arquitetura, opção esta, escolhida pela maioria dos profissionais”.

No país são mais de 100 mil arquitetos e urbanistas. Sob o ponto de vista do Professor Allan Rodrigues Augusto, do Campus Porto Velho Calama, o mercado da Arquitetura e Urbanismo, assim como qualquer outra área, é um espaço que requer inovação. Avaliando a disputas de classe existente, o recuo das agências financeiras no financiamento de novas construções ele analisa que um setor que se destaca nessas discussões é o de projetos. “Este é o setor que mais interage com os mais variados mercados, seja da prestação de serviço ou de fornecimento de materiais. A baixa atratividade nesse setor pode prejudicar de maneira mais generalizada os mercados locais que abastecem a produção e reformulação no setor imobiliário. Penso que o desafio para nossos novos arquitetos é, sem duvida, criar novas ferramentas capazes de atender cada vez melhor a necessidade de uma clientela que se torna cada vez mais exigente buscando os melhores preços e melhores prazos”, diz.

Allan Rodrigues ainda explica que não se pode deixar de lado as discussões referentes às políticas públicas, “como urbanista, o arquiteto tem um dever ainda maior, no sentido de promover a inclusão social, principalmente dos grupos mais vulneráveis, pensando em novas infraestruturas, e criando ferramentas tecnológicas e informacionais que possam dar conta da complexidade de nossa malha urbana”.

O orgulho em relação à profissão e à docência é outro fator enfatizado por Renato Delmonico, devido à possibilidade de contribuir e disseminar a outros jovens os vastos conhecimentos adquiridos e as grandes possibilidades, responsabilidades e expectativas que rodeiam a profissão dos arquitetos e urbanistas. “O curso é fascinante, pois, para chegarmos a um projeto de uma residência, por exemplo, perpassamos por diversas fases de conhecimento, desde o aprofundamento das artes plásticas, ergonomia, conforto ambiental, design, sustentabilidade até as questões sociais e urbanísticas. Entendemos que as obras não estão inseridas no contexto citadino de forma isolada ou autônoma, elas são intrínsecas ao nosso meio social, cultural e econômico”, afirma o profissional do IFRO sobre a possibilidade de contribuir para a melhoria do nosso contexto urbano e social, e ao mesmo tempo, concretizar sonhos.

O Curso

A formação em Arquitetura e Urbanismo do Campus Vilhena, segundo o Projeto Pedagógico de Curso (PPC),  tem como objetivo o desenvolvimento da sólida formação profissional generalista, de modo a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidades com relação à concepção, organização e construção do espaço construído, interior e exterior, abrangendo o urbanismo, a edificação e o paisagismo; a conservação e valorização do patrimônio construído; a proteção do equilíbrio do ambiente natural e a utilização racional dos recursos disponíveis e sua relação com o ser humano. Abrigado na área das Ciências Sociais Aplicadas, o curso considera a flexibilidade necessária na sua organização para atender a diversidade e heterogeneidade do conhecimento do aluno.

A verticalização do ensino na rede federal de educação profissional e tecnológica foi outro ganho para o campus, tendo em vista que a unidade oferta para estudantes de Ensino Médio o Curso Técnico em Edificações. A Coordenadora Ariane Zambon relembra das atividades realizadas pelo curso neste ano, que vão da participação no SHIS (Seminário de Habitação de Interesse Social) no Estado do Mato Grosso até a organização da primeira Semana de Arquitetura e de Edificações no IFRO Campus Vilhena. “Por fim, podemos vislumbrar nossos futuros arquitetos intervindo positivamente na sociedade”, assevera Ariane.

De acordo com a acadêmica Hanny Géssylla, “a chance de estudar Arquitetura e Urbanismo na primeira turma oferecida por uma Instituição Federal no Estado de Rondônia foi e continua sendo uma grande realização. O processo seletivo foi complicado, assim como todo o ano letivo, porém, de modo geral, gratificante. Dentre algumas das atividades realizadas durante o ano tivemos a produção e elaboração de Parklets, que são pequenas estruturas localizadas em pontos estratégicos da cidade, cujo objetivo era criar espaços de lazer e convívio entre a população, onde antes havia apenas uma vaga de estacionamento”.

A estudante qualifica positivamente o projeto dos Parklets, mostrando que repercutiu bem na cidade de Vilhena por ser algo inusitado para os moradores. “Todo o processo de elaboração do mesmo acabou ampliando minha visão com relação ao que é ser uma arquiteta, pois foi a primeira vez que algo projetado por mim e meu grupo foi executado e teve uma função social, já que seria voltado e utilizado pela população. Então, previamente, foi necessária uma pesquisa local para avaliar as necessidades dos moradores fazendo assim com que nosso Parklet as suprisse”, sustenta Hanny.

Sendo um profissional preparado para traduzir sonhos e necessidades sociais, em projetos executados com técnica e estética, analisando todos os condicionantes externos dos contratantes, as expectativas são as melhores possíveis para os futuros profissionais formados pelo IFRO, nas competências e habilidades a serem desenvolvidas. “Muitas vezes quando somos contratados para projetar alguma edificação ou espaço público, nos deparamos com expectativas, anseios, desejos, emoções, demandas sociais e culturais, que temos que materializar em projetos técnicos completos, capazes de dar suporte à correta execução do empreendimento”, encerra o professor Renato Delmonico.

 

 

Assessoria de Comunicação e Eventos – ASCOM/IFRO

 

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