Denúncias informaram que dois rapazes estavam deixando materiais de construção furtados na casa da acusada em troca de drogas. Infratora foi presa por tráfico de drogas e esta seria a segunda vez que ela foi presa pelo mesmo crime
O caso aconteceu na noite de quarta-feira, 18 de outubro, em uma residência localizada na rua 10.206 do residencial Moisés de Freitas, em Vilhena.
Policiais Militares receberam informações que dois homens estariam transportando materiais de construção furtados para a casa de uma mulher por nome “Nilzinha”, e que lá trocavam estes produtos por drogas, uma vez que, ela estaria comercializando entorpecentes há algum tempo.
Os militares, com o apoio das demais radiopatrulhas de área intensificaram as rondas pela localidade, quando abordaram Adriano Martins Leal e Anderson Ferreira de Araújo que estavam transportando duas vigas de madeira. Ao serem abordados, os ladrões confessaram terem furtado os objetos e que iriam entregá-los na casa de Nilzinha em troca de drogas. Eles foram presos e apresentados à UNISP, onde as vigas foram reconhecidas pelo dono da construção e a dupla autuada por furto.
Eram por volta das 23h30 quando os policiais retornaram as diligências pelo bairro Moisés de Freitas e avistaram Nilza Vaz Martins, de 38 anos, caminhando com a filha menor de idade, pela rua 102-05, em atitudes suspeitas. Ao sete abordada foi encontrado com ela a quantia de R$ 150,00, nervosa revelou que residia na casa onde estariam os materiais furtados, horas antes, repassado aos militares através de denúncia anônima feita a central de operações.
No local, os policiais militares encontraram diversos materiais de construção de origem duvidosa e ao indagá-la, Nilza não soube responder a origem dos produtos, dizendo apenas que achou na rua. Em continuidade as revistas, os policiais encontraram um tablete de maconha juntamente com alguns invólucros entorpecentes, uma balança de precisão, além da quantia de R$ 1.700 em espécie, em notas debaixo valor. Ela que mais uma vez não soube explicar a origem do dinheiro e disse não estar trabalhando e que vive da renda do bolsa família. Uma policial militar revistou Nilzinha e encontrou em suas partes intimas, três invólucros entorpecentes.
Nilza não sabia explicar o porque de tal quantidade de drogas estarem escondidas dentro de sua casa, sendo caracterizado o comércio de entorpecentes. Tais materiais de construção também foram reconhecidos pelo proprietário de uma obra.
Diante dos fatos, Nilza recebeu voz de prisão e foi apresentada na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) onde foi autuada em flagrante por tráfico de drogas, já sua filha, foi entregue aos cuidados do Conselho Tutelar.
Está foi a segunda vez que Nilza foi presa pela Polícia Militar por tráfico de drogas.
Redação – Carlos Mont Serrate
Folha de Vilhena