Mais uma vez, alunos e população vilhenense se assustam com boatos que circulam pela cidade e fortemente na capital do Estado de Rondônia. A luta de alguns, em querer transferir o curso de Comunicação Social/Jornalismo para Porto Velho vem sendo cada vez mais intensa nestes últimos anos.
Em maio de 2013, a reitoria da Universidade Federal de Rondônia – UNIR informou sobre a possibilidade da transferência do curso à capital. A comunidade acadêmica não concordou e bateu na tecla de que o curso deveria permanecer em Vilhena, por inúmeros motivos. A ideia vinha tomando corpo desde 2009, o que causou grande debate entre alunos e professores. No final do ano de 2010, a universidade enviou uma nota de esclarecimento informando que não havia nenhuma ação ou processo para a possível remoção do curso. Mas, em agosto de 2013 uma comissão nomeada pela Portaria 359/2013/GR/UNIR se deslocou de Porto Velho para analisar a possibilidade de transferir o curso de Jornalismo de Vilhena para a capital, já com relatório montado.
Com o placar de 3 x 2 votado pelos professores com o apoio dos alunos, o relatório foi encaminhado a Porto Velho para que a comissão da capital pudesse decidir. Enfim, após manifestações e protestos dos acadêmicos, o curso permaneceu no município.
O campus naquela época não possuía laboratórios, nem equipamentos para realização das atividades. Todo material estava em Porto Velho e segundo boatos, os laboratórios já estariam montados para atender o curso na capital.
Com o passar dos anos, materiais foram encaminhados ao Campus de Vilhena. Podendo assim, os docentes ofertarem aulas com condições boas aos acadêmicos.
Mas, parece que a luta não terminou. Boatos, inclusive envolvendo senadores da república que representam nosso Estado afirmam que desta vez, o curso será transferido. Há rumores de que, já há documentações prontas para a tal transferência do curso. E também sobre a existência de salas equipadas para laboratórios de rádio, tv, computadores, diagramação e editoração de vídeos.
A cidade de Vilhena não pode permitir tal ação, seria colaborar com o regresso e não desenvolvimento da cidade. “O correto seria trazer mais cursos para a cidade. Ofertar mais opções de escolhas. Precisamos tornar nossa cidade em um polo universitário e não deixar levar o pouco que temos”, desabafou uma aluna.
Redação