Em 2008, quando se encontrava em fase final a construção da micro-usina de Apertadinho, rompeu-se, causando grande impacto social e do meio ambiente, no anos depois a recuperação torna-se realidade, graças a determinação e coragem do empresário Cesar Cassol, que comprou a área e começou a reconstrução.
A Pequena Usina Hidrelétrica (PCH) de Apertadinho, em Vilhena, que anteriormente iria produzir 3 megawatts de potência, foi programado agora para produzir o dobro, ou-seja, 6 Megawatts de potência.
O empresário Cesar Cassol, comprou o empreendimento da Concessionária Cebel (Centrais Elétricas Belém), representada pelo operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro, construídas pelas construtoras Schahin Engenharia e EIT.
IDAS E VINDAS
Em 2009, o Ministério Público abriu uma ação civil pública contra a Schahin e a EIT, para que elas fossem obrigadas a recompor vegetação, solo e rio num prazo de cinco anos. O processo está parado, porque as empresas questionam a isenção do perito responsável pelo laudo que embasou a ação.
A Promotoria de Vilhena, firmou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com a Cebel, no qual a concessionária se comprometeu a tomar uma série de medidas para recuperar a área degradada.
Na época do acidente, a Cebel iniciou a reconstrução da usina, orçada em R$ 200 milhões, mas não seguiu adiante por falta de recursos.
O Ibama diz que o processo do auto de infração ambiental aplicado pelo órgão à Cebel não foi concluído e, por isso, a multa não foi paga.
O governo de Rondônia afirmou que autuou a Cebel pela poluição causada e que o processo administrativo está em trâmite, mas não respondeu se os danos ambientais já foram reparados nem se levou à frente pedido de inquérito por crimes ambientais. O Ministério Público de Rondônia afirma que aguarda o andamento da ação civil pública.
Autor: Osias Labajos