Na Operação de Garantia da Lei e da Ordem nas Unidades Prisionais Urso Panda e 470, realizada durante nesta quarta-feira (3), em Porto Velho, as Forças Armadas apreenderam oito tabletes de drogas, 34 isqueiros, 405 objetos cortantes e mais de 494 perfurantes – que poderiam ser usados como arma dentro das unidades.
Outras 133 porções de drogas, 47 pacotes de fumo, três cachimbos improvisados para o consumo de entorpecentes, sete aparelhos celulares, nove carregadores de celular, 12 chips de celular, e outros objetos proibidos também foram encontrados nas duas penitenciárias estaduais localizadas no complexo prisional da capital.
Em coletiva à imprensa durante esta tarde, o comandante da 17ª Brigada de Infantaria e Selva, general José Eduardo Leal de Oliveira, ressaltou que a operação de varredura foi concluída sem nenhuma intercorrência, e com muito menos apreensões em relação à última ação que aconteceu há cerca de dois meses, no Presídio Urso Branco.
Quanto ao critério de escolha das unidades, o general explicou que “quem faz o pedido ao governo federal para que haja a intervenção das Forças Armadas nas unidades prisionais é o governo do estado, já indicando quais unidades precisam receber a operação”.
Um decreto federal de 17 de janeiro deste ano autorizou o emprego das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem nas dependências carcerárias do país. Nesta, 81 viaturas foram utilizadas, 17 detectores de minas, quatro detectores de equipamentos eletrônicos, oito cães farejadores, e contou com a participação direta de 371 homens das Forças Armadas, além de 155 integrantes dos órgãos de Segurança Pública do Estado.
Greve
Sobre o anúncio de greve por tempo indeterminado, feito nesta manhã pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de Rondônia (Singeperon), prevendo o próximo dia 11 para dar início ao movimento paredista, o secretário de Justiça (Sejus) Marcos Rocha garante que o Governo está se apoiando na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proíbe a greve de servidores que atuam diretamente na área de segurança pública. “Se resolverem parar, o movimento será ilegal, nós nem temos o que discutir a respeito”, declarou o secretário.
Fonte: Rondoniagora