Em decisão no dia 04 de maio, a juíza de direito, titular da 1ª vara criminal da comarca de Vilhena, Liliane Pegoraro Bilharva, negou mais uma vez o pedido da defesa do vereador, Vanderlei Amauri Graebin.
Graebin que está afastado de suas funções legislativas por determinação da justiça local, tenta por todos os meios voltar à Casa de Leis. Este é o segundo pedido feito pela defesa em pouco tempo. Em março deste ano, advogados de Graebin pediram a revogação das medidas cautelares no que se refere ao impedimento do exercício do mandato. Contudo, a titular da 1ª Vara criminal negou a solicitação e o manteve afastado do cargo.
NOVO PEDIDO
No novo pedido, a defesa argumenta que, a medida cautelar de afastamento do cargo não é proporcional e, que não há indícios de que o vereador possa obstruir as investigações.
Em resposta, a magistrada fazendo referência a uma decisão que analisou o caso do ex-vereador, Jaldemiro Dedé Moreira, conhecido como Jairo Peixoto, decidiu que, a revogação das medidas cautelares diversas da prisão não merecem ser concedidas a Vanderlei Graebin, visto que elas foram aplicadas pelo Tribunal de Justiça como forma de preservação da instrução criminal.
Quanto ao excesso de prazo alegado pela defesa, a magistrada salientou que o pedido também não deve prosperar, em razão da complexidade do caso, número de acusados e quantidades de testemunhas a serem ouvidas.
Já em relação a suspensão cautelar do exercício do cargo de vereador, a juíza reforçou que a medida deve ser mantida, tendo em vista que a instrução ainda terminou, que existem provas a serem produzidas, além do fato de que existir indícios de que o retorno ao cargo de vereador possa dar ensejo a novas práticas ilícitas.
Vanderlei Graebin foi preso pela Polícia Federal em novembro de 2016, por suposto envolvimento em atos de corrupção na Câmara de Vereadores. Detido desde à época no Centro de Correição da PM em Porto Velho, Graebin que foi reeleito na última eleição municipal ganhou liberdade provisória em março deste ano por força de um Habeas Corpus concedido pelo Tribunal de Justiça.
Atualmente o vereador, responde a um processo na justiça estadual pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele também é alvo de um processo de investigação na Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI na Câmara de Vereadores que apura a conduta do vereador.
Texto e foto: Redação