População cerejeirense se aglomera em frente à Delegacia de Polícia e ameaçam fazer justiça com as próprias mãos. Polícia Civil e Militar deverão agir a qualquer forma de retaliação aos suspeitos
A Delegacia de Polícia Civil de Cerejeiras/RO, através de seu delegado, Rodrigo Spiça, estão neste exato momento, ouvindo três dos suspeitos na execução da jovem Jéssica Moreira Hernandes, de 17 anos, que estava desaparecida desde o último dia 20 de abril e teve o corpo encontrado no final da tarde de segunda-feira, 24, na Linha 4 entre a Terceira e Quarta eixo, atrás da igreja do campo do internacional, para frente da empresa Cargil, na cidade de Cerejeiras/RO.
Conforme fontes oficiais, Jéssica não foi esquartejada, mas apresentava uma lesão perfurante nas costas, pouco profunda e pelo menos duas perfurações no pescoço e estava envolvida por uma lona plástica preta, amarrada com cordas de nylon de varal.
Durante o curso das investigações, o namorado de Jéssica, um primo e a esposa do primo teriam entrado em diversas contradições ao prestarem informações e é com base nestas suspeitas, que os três foram conduzidos para delegacia de Cerejeiras, onde encontram-se neste momento, prestando novo depoimento, com a finalidade de comprovar a participação dos mesmos no crime cruel contra a jovem. Todavia, eles ainda são tidos como suspeitos e não há como comprovar o envolvimentos dos mesmos no homicídio e estão sendo ouvidos, assim como todos serão.
A Polícia Civil poderá pedir a prisão preventiva dos três suspeitos, caso hajam novas contradições, porém, às investigações devem prosseguir, com a finalidade de elucidar o crime sem deixar dúvidas.
Moradores de Cerejeiras ao saberem da condução dos suspeitos para delegacia, deslocaram-se até a frente da instituição policial e ameaçam fazer justiça com as próprias mãos. Diante disto, policiais civis e militares realizaram a proteção do local, uma vez que é dever do Estado, resguardar a integridade física dos suspeitos. Guarnições da Força Tática e GOE do Cone Sul também teriam sido acionadas para ajudar na segurança da delegacia.
Grupos de WhatsApp do Cone Sul tem atrapalhado as investigações com informações infundadas e a Polícia Civil pede calma da população, para que os investigadores do Serviço de Investigação e Captura (Sevic) possam agir, conforme rigor da Lei.
A reportagem continua a acompanhar o caso e trará informações a qualquer momento.
Carlos Mont Serrate
FV