Rosani Donadon diz que falta do serviço vai prejudicar população
Circula em todas as redes sociais do Brasil, a informação de que o Ministério da Saúde encerrará as atividades das Farmácias Populares em todo o país no próximo mês. O assunto gerou indignação em Vilhena e servidores informaram à prefeita que protestarão contra a decisão do Governo Federal na próxima sexta-feira, 28.
Quase 400 unidades espalhadas pelo território nacional e administradas pela Fundação Osvaldo Cruz (FioCruz) serão atingidas. Atualmente, a Farmácia Popular integra o Sistema Único de Saúde e nos municípios distribui medicamentos gratuitamente ou a preço inferior – o desconto pode chegar a 90% em alguns remédios – ao cobrado em farmácias privadas.
A prefeita se reuniu com duas servidoras, e prontamente assinou o documento de adesão à paralisação enviado por eles e lamentou a situação. “Nós, dos municípios, não temos o que fazer. A decisão veio de cima, mas nos atinge diretamente. Milhares de pessoas em Vilhena são beneficiadas com a Farmácia Popular e sem esse serviço muitos irão sofrer. Os servidores estão certos em protestar e terão meu total apoio”, comentou.
O secretário de saúde Marco Aurélio Vasques também aderiu ao movimento e deu apoio aos servidores. “São 104 itens na Farmácia Popular de Vilhena e não recebemos nenhum documento oficial do Ministério da Saúde até agora. O serviço devia continuar em funcionamento, pois todos os brasileiros recorrem a ele”, acrescentou.
De acordo com o Ministério da Saúde, farmácias conveniadas oferecerão alguns tipos de medicação como na Popular. O órgão federal também informou que os Estados que quiserem continuar com elas em funcionamento poderão realizar o serviço, mas sem o auxílio dos recursos federais, o que geraria despesas para os mesmos.
Fonte: SEMCOM