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Após comentários em rede social por jornalista, vilhenense diz que nunca teve cargo comissionado


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O rapaz disse que o comentário feito pelo jornalista acabou trazendo transtornos a ele e sua família 

Na tarde desta sexta-feira, 03 de março, o vilhenense Samuel da Silva Firmino procurou a redação deste meio de comunicação para esclarecer alguns mal entendidos envolvendo seu nome na rede social.

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Segundo Samuel, na manhã desta sexta-feira, o mesmo teria ido até um posto de gasolina quando foi abordado por um colega que mostrou a ele uma postagem feita na rede social – Facebook, por um jornalista da cidade. A postagem dizia que a prefeitura estaria contratando um “cara que matou” para trabalhar como cargo comissionado, como também “parente do que morreu”, terminando: “Perigo é os dois se encontrarem dentro de um órgão público”.

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Apesar do jornalista não ter citado nomes, Samuel disse que muitos entenderam o recado e passaram a fazer comentários maldosos. “Eu errei, paguei e continuo pagando pelo o que fiz. Quero seguir minha vida e cuidar da minha família. Ele faz uma postagem dessa, fica colocando lenha na fogueira revivendo o passado”, desabafou.

Sobre o cargo comissionado, Samuel nega. Diz que nunca teve acesso a nenhum tipo de cargo na prefeitura, nunca teve contato com políticos e explica sua ligação com um órgão público:

“A SEJUS (Secretaria de Estado da Justiça) tem um programa de ressocialização, que oferta emprego aos apenados que estão cumprindo pena em regime semiaberto, inclusive no SAAE tinha várias pessoas que trabalhavam através deste programa. Eu fui chamado para uma entrevista feita na Casa do Regresso, os documentos foram para Porto Velho e fui aprovado. Mas venceu o contrato da SEJUS com o SAAE, aqueles que estavam foram dispensados e aguardam assim como eu, que o contrato seja renovado para então sermos chamados para trabalhar”, disse.

Samuel, após a condenação, cumpriu 1 ano e quatro meses em regime fechado, sendo transferido em dezembro para o regime semiaberto, por ter boa conduta dentro do presídio.

“A única coisa que quero é paz. Eu não conheço o jornalista, não sei o motivo pelo qual ele fez a postagem. Mas todos em Vilhena conhecem a história e um pequeno comentário dele gerou um enorme desconforto a mim e a minha família. Quero pagar o que devo e seguir minha vida”, finalizou.

Redação

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