A eleição da nova mesa diretora para o biênio 2017/2018 só será decidida quando houver número suficientes de vereadores como prevê o regimento interno da Casa de Leis
A câmara municipal de vereadores de Vilhena há muitos meses só vive momentos de tensão e, diga-se de passagem, de muita confusão e neste domingo, 01 de janeiro de 2017, data da posse dos novos vereadores e da prefeita Rosani Donadon e vice-prefeito Darci Cerutti teve mais um capítulo “trágico” na Casa de Leis, tendo em vista que não aconteceu a escolha da mesa diretora da Câmara por falta de quórum, como é de praxe acontecer quando muda a gestão, travando com isso a deliberação e votação de projetos importantíssimos para o crescimento do município.
Nesta manhã tomaram posse dez vereadores, sendo eles: Rafael Mazieiro (PSDB), Ronildo Macedo (PV), França Silva da Rádio (PV), Célio Batista (PR), Samir Ali (PSDB), Adilson Chassi Laser (PSDB) que são da base contrária à prefeita pemedebista e denominados como “grupos dos seis”, assim como, Leninha do Povo (PTB) Rogerio da Distribuidora (PTN), Vera da Farmácia (PMDB) e o Sargento Suchi (PTN), vereadores da base aliada da prefeita. Três vereadores, eleitos pelo povo em outubro de 2016 não tomaram posse por encontrarem-se detidos na cadeia pública de Vilhena, como é o caso de Carmozino Alves e no Centro de Correição da Polícia Militar, como é o caso de Junior Donadon e Vanderlei Graebin.
Toda a cerimônia foi presidida pela vereadora mais votada na última eleição, Leninha do Povo (PTB) como prevê o regimento interno da Casa de Leis, sendo ela inclusive quem mudou a realização da sessão extraordinária para a escolha da mesa diretora às 13h, quando o combinado havia sido para as 12h e segundo seus pares não avisou.
Toda a confusão iniciou quando os vereadores da base aliada, Leninha do Povo (PTB) Rogerio da Distribuidora (PTN), Vera da Farmácia (PMDB) e o Sargento Suchi (PTN) não compareceram à sessão extraordinária como marcada, com isso, não foi possível iniciar a votação por falta de quórum. Dos quatro vereadores que já estão sendo chamados de nova tropa de choque, a única que justificou sua ausência foi a vereadora Leninha do Povo, a qual apresentou um atestado médico de sua internação no Hospital Bom Jesus.
Com a ausência da vereadora mais votada, o segundo vereador mais votado presidiu a sessão, abrindo-a e encerrando-a por falta de quórum, convocando logo em seguida novas sessões extraordinárias diárias até que haja quórum suficiente, (pelo menos sete vereadores) para poder realizar a votação. A sessão começará às 9h desta segunda-feira (2).
Após o cancelamento da sessão os vereadores da base de oposição mostraram sua indignação com o fato ocorrido na manhã deste domingo denominando-a como “mau começo”, “manobra suja”, depois foi feito o sorteio dos gabinetes que serão ocupados pelos novos vereadores.
Texto e fotos: Redação