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Obra de Centro para dependência química gera reclamações em RO


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A obra do Centro de Referência de Prevenção e Atenção à Dependência Química (Crepad) já dura mais de dois anos em  Vilhena, segundo moradores da região. O centro está orçado em mais de R$ 1, 5 milhão. Contudo, conforme a Superintendência de Estado de Políticas sobre Drogas (Sepoad), responsável pelo centro, a construção está em fase final e o atraso se deve à construtora que pediu mais tempo para a conclusão.

O comerciante Moisés Rodrigo dos Santos conta que a obra começou em maio de2014. Na placa, instalada na frente do prédio, diz que a construção teria prazo de conclusão de 180 dias. “A obra aparentemente está concluída, mas de vez em quando aparece algum pedreiro, faz um reparo e vai embora, e a população fica sem saber o que está acontecendo”, enfatiza.

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A agente de saúde, Cleusa Ribeiro, reitera a falta de informação acerca da obra. “Já foi falado que a obra não seria mais para dependentes; que seria uma policlínica, uma escola. Moradores aqui da região até fizeram um abaixo-assinado, pedindo para que não fosse um centro de dependentes, pois temos medo de acontecer algo, já que moramos aqui na frente”, salienta.

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O comerciante Manoel Lino de Jesus diz que a obra aparenta estar pronta há cerca de um ano, mas continua fechada. O pensionista Cícero Isaias Pereira salienta que a obra já tem sinais de desgaste do tempo.  “A calçada já está com uma parte quebrada, o muro descascando. Do jeito que está, quando quiserem inaugurar vai ser necessário fazer uma reforma. Enquanto isso, nosso dinheiro está sendo utilizado para finalidade nenhuma”, destaca.

Questionada sobre o atraso, a Sepoad explicou que a obra está em fase final, e que havia previsão de entrega para meados de dezembro deste ano. Porém, a construtora responsável pediu mais 90 dias para o término do Crepad, e agora depende dela cumprir o prazo.

Ainda de acordo com a superintendência, assim que a construção for entregue, será iniciado as instalações de equipamentos de informática, condicionadores de ar, móveis e designação de equipe multidisciplinar necessária para o atendimento da população.

A obra foi concebida com recursos do Programa Integrado de Desenvolvimento e Inclusão Socioeconômica (Pidise), financiada com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), sobre a responsabilidade da Sepog.

Atendimento Crepad
Os moradores vizinhos estão receosos com possíveis internações de dependentes químicos no local. Eles temem que pacientes possam fugir e cometer crimes na região, por causa do vício.
No entanto, conforme a Sepoad, o centro irá encaminhar os usuários para internações em outros lugares, como comunidades terapêuticas, credenciadas com o Governo do Estado.

O Crepad deve oferecer serviços de atendimento psicossocial, abordagem domiciliar motivacional e grupo de apoio a usuários e familiares. Além disso, estão previstos encaminhamentos à rede de atenção, que contribuam para o tratamento, recuperação e reinserção social dos usuários de drogas.

Drogas e aumento de homicídios
No ano passado, o número de homicídios em Vilhena teve um aumento de 52% em relação ao ano de 2014. De acordo com dados da Polícia Civil, em 2015, foram registrados 58 assassinatos, enquanto que em 2014, foram 38. Conforme a polícia, a maioria dos crimes está envolvida com o consumo e venda de drogas no município.

Das 58 mortes registradas, quatro ocorreram na cidade de Chupinguaia (RO). O registro é feito em Vilhena, porque não há delegacia em Chupinguaia. “Há um perfil delineado. A maioria dos homicídios envolve jovens e estão ligados à desavenças relacionadas ao uso e vendas de drogas ilícitas na cidade. Geralmente, esses jovens já têm passagens pela polícia”, explicou o delegado regional, Fábio Campos, em entrevista em janeiro deste ano.

 

 

Texto e fotos: G1/RO

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