Após a aprovação da abertura da CPI que foi unânime, três vereadores foram sorteados para compor a comissão, eles terão o prazo de 90 dias para elaborar um relatório e leva-lo a plenário para votação
Aconteceu na noite desta terça-feira, 31 de janeiro, mais uma sessão extraordinária na Câmara de Vereadores de Vilhena e, na oportunidade foi lida, discutida e aprovada a denúncia que visava a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI que versa sobre o pedido de cassação do mandato dos vereadores Junior Donadon (PSD), Carmozino Alves Moreira (PSDC) e Vanderlei Amauri Graebin (PSC), presos desde o ano passado por corrupção e lavagem de dinheiro após a deflagração da Operação “Tropa de Choque” da Polícia Federal na cidade.
O pedido de cassação foi formulado pelo advogado e presidente da Associação de Defesa dos Diretos da Cidadania em Rondônia (ADDC), Caetano Vendimiatti Neto e assinado por 137 eleitores do município, dando assim origem à CPI formada por três vereadores presentes no plenário conforme manda o regime interno da Casa de Leis.
Após a leitura da denúncia feita pelo secretário da casa, o presidente Adilson Oliveira (PSDB) submeteu a matéria a discussão, onde na oportunidade houve a participação de três vereadores que fizeram uso da palavra manifestando-se pela procedência da denúncia e criação da comissão processante, fundamentando que a respectiva CPI deverá resgatar a desgastada imagem em que se encontra o parlamento vilhenense.
Com a sucinta manifestação dos vereadores, o presidente abriu o sorteio o qual contou com o apoio da imprensa para a escolha dos membros da comissão processante, sendo os integrantes os seguintes vereadores: Carlos Suchi, Rafael Maziero (PSDB) e Ronildo Macedo (PV), que elegeram entre eles o presidente, relator e membro da comissão.
Com a escolha dos integrantes, o presidente da Casa terá um prazo para notificar os vereadores sujeitos a terem o mandato cassado para apresentarem defesa. Logo pós a notificação, a comissão terá o prazo de 90 dias para o fechamento do relatório e apresentação do mesmo no plenário, no dia será feita a leitura e os vereadores deverão votar se concordam ou não com o parecer do relator.
Conforme o advogado que deu início a abertura da CPI os vereadores que estão presos devem perder o mandado por conduta incompatível com o decoro parlamentar conforme reza o Regime Interno da Casa de Leis.
Estiveram presentes à sessão 09 vereadores, faltando apenas o vereador Celio Batista que justificou sua ausência.
Texto: Redação Folha de Vilhena
Fotos: Nataly Labajos