Apoiar tecnicamente os gestores municipais nas ações de combate ao mosquito aedes aegypti; ofertar capacitação permanente para profissionais de saúde e militares; reforçar as visitas domiciliares com a participação das forças armadas em municípios estratégicos; além de fornecer equipamentos e veículos com UBV pesado (versão mais forte do fumacê para combate ao mosquito) para municípios que enfrentam dificuldades com elevado índice de infestação predial. São essas as principais estratégias que o governo de Rondônia definiu para serem executadas em 2017, no combate ao Aedes Aegypti.
O Comitê Estadual de Combate ao Aedes aegypti se reuniu ontem (29) na Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), em Porto Velho, com representantes da Marinha, Força Aérea e Exército Brasileiro, com objetivo de formar parceria e planejar estratégias para eliminar os focos do Aedes.
As ações contra o mosquito ganharão reforço das Forças Armadas nas visitas domiciliares em dois municípios prioritários, sendo Porto Velho e Guajará-Mirim. A melhor forma de combate ao Aedes é não deixar o mosquito nascer, por isso as visitas são essenciais para orientar a população na identificação e eliminação de criadouros para que se faça a limpeza na sua residência semanalmente.
Dados publicados pelo programa Estadual de Controle da Dengue, Zika e Chikungunya mostram que em 2016 foram confirmados 4.303 casos de dengue, com dois óbitos, de zika 524 casos, e de Chikungunya, sete casos. Em Rondônia foram confirmados 45 casos de microcefalia, sendo 1 relacionado ao vírus do zika.
A principal preocupação do Comitê, conforme explicou Sid Orleans, Coordenador do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da Agevisa (Cievs), é conter surto no período critico, que começa agora e vai ate abril.
Para suporte nas atividades de prevenção, a Agevisa realizara uma capacitação para os militares, voluntários das Forças Armadas, na segunda semana de janeiro de 2107 e a distribuição de material informativo para apoiar diretamente os municípios no bloqueio de surto através de equipamentos com UBV pesado.
Texto: Marilza Rocha
Fotos: Esio Mendes