Pela segunda vez em menos de uma semana, o prefeito José Luiz Rover (PP) solicitou aos vereadores uma ajuda para, digamos assim, evitar mais reclamações a sua gestão.
Enviou dois ofícios pedindo aos nobres edis para que transformem suas emendas impositivas (exclusivas dos vereadores) em orçamento para pagar os servidores municipais da Secretaria de Saúde (Semus).
O motivo, segundo o prefeito: o órgão encontra-se sem orçamento, o que significa que os cofres municipais estão vazios para esta finalidade. Os vereadores questionaram a falta de planejamento orçamentário do executivo municipal.
Na sessão ordinária desta terça-feira, 6, foram lidos, em plenários, os ofícios 128/2016 e 405/2016, assinados por Zé Rover, informando sobre o assunto. Ao todo, os vereadores aprovaram o valor de R$ 436 mil, destinado ao pagamento dos servidores da Saúde.
O presidente da Casa de Leis, Junior Donadon (PSD) questionou a falta de planejamento orçamentário do Executivo. “A exemplo da semana passada, os vereadores alteraram a finalidade dos recursos, através de emendas, para pagamento de servidores. Claro, que os servidores são prioridade, mas isto demonstra que o Executivo não se planejou no que pretende gastar. Por outro lado, o Legislativo tem cumprido seu papel de apoiar as principais ações do Município em vários setores, além da Saúde, a Educação, Agricultura, e outros”, frisou.
A propositura foi aprovada pelos vereadores Junior Donadon (Presidente da Casa), Vanderlei Graebin, Carmozino Taxista, Marcos Cabeludo, Célio Batista, Maria José da Farmácia, Valdete Savaris, José Garcia, Jairo Peixoto e Marta Moreira.
APOIO DA SAÚDE
A Saúde Pública de Vilhena tem sido prioridade nas ações na Câmara de Vereadores. São diversos os projetos de leis aprovados para beneficiar o setor que passa por dificuldades decorrentes da falta de planejamento e gestão do Executivo.
Através de emendas impositivas, os vereadores alocaram mais da metade dos seus recursos para a Saúde. Também, no início de abril, os parlamentares aprovaram projeto de autoria de Vanderlei Graebin (PSC), a aplicação de 15% do orçamento da SEMUS, o que corresponde a R$ 1,2 milhões, para aquisição de medicamentos e de material penso.
Assessoria