O jovem Samuel Rodrigues de Jesus sofreu um grave acidente no dia 31 de julho em Vilhena e desde esse dia está internado no Hospital Regional aguardando transferência para outro município, no dia do acidente ele teve traumatismo craniano e fraturou o fêmur. A mãe do jovem que o acompanha diariamente clama por ajuda destacando, “meu filho está em uma luta sem fim”.
Nossa reportagem recebe constantemente diversas denúncias da população de dentro do Hospital Regional de Vilhena, o que já não é mais nenhuma novidade, já que, há um bom tempo os vilhenenses vêm sofrendo com o descaso que se encontra o Hospital.
Uma dessas denúncias partiu da mãe de Samuel de 18 anos, de acordo com a genitora, seu filho que estava pilotando por umas das avenidas do Bairro Jardim Eldorado quando se envolveu em uma colisão com veículo de passeio, com o impacto, o rapaz voou por cerca de 34 metros e logo caiu na calçada ao lado da via, tendo que ser imediatamente transferido para a UTI de Vilhena.
Desde então, a mãe de Samuel Rodrigues de Jesus, vem lutando pela vida do filho, sendo que, o mesmo já deveria ter sido transferido para a UTI de Cacoal para uma imediata cirurgia, “meu filho está com o fêmur fraturado, já passou da hora dele fazer uma cirurgia, não vou deixar a perna do meu filho apodrecer, vou lutar até o fim”, disse Vanilda Rocha Rodrigues – mãe de Samuel.
Vanilda ainda ressalta que está com todo o encaminhamento do ortopedista e do neurologista pronto para a transferência do filho, mas que, não deram a liberação do transporte e vaga para Samuel na UTI de Cacoal. “Eu conversei com o ortopedista e ele ficou espantado”, disse a mãe.
Samuel ficou 13 dias na UTI, após isso foi transferido para um leito comum, segundo a mãe do jovem, o mesmo está se alimentando apenas por sonda, muito agitado, muitas vezes com febre e até mesmo com infecção.
“Tiraram meu filho da UTI logo após que eu acionei o Ministério Público, o MP está fazendo o que pode e tem muita gente correndo atrás, isso é um descaso, não tem material nenhum, até mesmo materiais que tinham que ter dentro da UTI eu tive que comprar e tenho provas disso”, falou Vanilda.
Segundo o Diretor do Hospital Regional, Faiçal Ibrahim Akkari, o rapaz ainda não foi transferido porque o Governo do Estado não abriu a vaga em Cacoal e, que para conseguir vagas no local é um pouco complicado, já que as filas de espera são grandes.
Com tudo isso, a mãe nega aceitar a esperar por mais tempo, “eles falam que não tem transporte, mas o que estão esperando acontecer? Todos morrer aqui? Sou mãe e lutarei pelo meu filho”, finalizou Vanilda.
Texto e fotos: Nataly Labajos
