“Achei que nunca teríamos calcário em Pimenteiras do Oeste, por causa da distância”, disse Julivam de Oliveira Melo ao ver o calcário sendo descarregado no município, no último dia 23. O Programa Mais calcário foi lançado em 2015 pelo pelo governo estadual para destinar mil toneladas para cada município.
Com esse quantitativo, o município poderá atender a mais de 300 produtores, recuperando um hectare cada, conforme explicou o secretário estadual da Agricultura, Evandro Padovani.
Zenóbio Mendes Nery é morador da Linha 11, onde produz banana, mandioca e abacaxi. Esta é a primeira vez que ele usará o calcário, e espera aumentar a produção. “Nunca usei o calcário, vou usar e espero aumente a minha produção”, afirmou confiante.
Para a engenheira agrônoma da Seagri, Giovana Menocin Rodovalho, o calcário é fundamental para a recuperação de áreas degradas, corrigindo a acidez do solo, fornecendo cálcio e magnésio, e garantindo nutriente para a planta. “Seja qual for a atividade, pecuária, agricultura, hortifrutigranjeiro e a piscicultura, pode ser utilizado o calcário”, esclarece Menocin.
O transporte das 256 toneladas foi realizado pela Seagri com recursos oriundos de emenda parlamentar do deputado estadual, Maurão de Carvalho.
A parceria do programa com as prefeituras já garantiu a distribuição de 6.085 toneladas de calcário, totalizando mais de 2.028 hectares em propriedades da agricultura familiar recuperados.
Evandro Padovani disse que o programa Mais Calcário destinou 52 mil toneladas a custo zero para atender à agricultura familiar nos 52 municípios rondonienses. “Essa quantidade possibilita o atendimento a mais de 20 mil produtores rurais da agricultura familiar, recuperando 20.800 hectares em todo o estado, um hectare da propriedade de cada um”, detalhou.
Segundo o coordenador do programa Mais Calcário na Seagri, José Carlos Cidade, dos 52 municípios contemplados com o calcário, São Miguel do Guaporé foi o primeiro que transportou as mil toneladas. Em seguida foi Pimenta Bueno, que já transportou 968 toneladas; e Machadinho do este, 600.
Texto e foto: Decom- Governo do Estado