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Internacionalização do aeroporto é fundamental à integração comercial com países andinos


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O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia, Marcelo Thomé, afirma que o grande gargalo do setor produtivo atualmente é a questão logística. Ao participar da Mesa Técnica de Negociações Permanente Rondônia-Beni, ele aproveitou para reiterar o pedido a Infraero, que se comprometeu em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, no tocante a internacionalização do aeroporto Jorge Teixeira.

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Segundo Thomé, a Infraero concordou em entregar no prazo de 15 dias, um relatório de ações necessárias para efetivar a internacionalização, e até agora este documento não foi entregue. O que foi afirmado na Audiência Pública é que o investimento é irrisório frente às oportunidades comerciais. “Para exemplificar, dentro de dez dias viajarei a Lima buscando abrir mercado para os nossos produtos, e ao invés de pegar um voo de Porto Velho para La Paz, terei de ir a São Paulo para depois seguira Lima, ou seja, uma viagem que poderia durar cinco horas vai levar no mínimo vinte”, desabafou.

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Marcelo Thomé, que representa o setor produtivo na Mesa Técnica de Negociações Permanente Rondônia-Beni, cuja reunião aconteceu anteontem, 7 de julho, no mini auditório Jerônimo Garcia de Santana – Palácio Rio Madeira. Conduzido pelo vice-governador de Rondônia, Daniel Pereira, o encontro que teve o objetivo de debater as necessidades de fronteira e do relacionamento comercial Rondônia/Bolívia, contou ainda com a presença de representantes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Militar, Forças Armadas, Vigilância Sanitária, Receita Federal, Infraero, autoridades de Rondônia, Acre e representantes do governo federal, entre outras.

As autoridades debateram temas como a falta segurança de navegação no rio Madeira por uma série de dificuldades, como falta de sinalização, garimpagem e baixo nível do rio. Os problemas que afetam a segurança pública envolvendo Brasil/Bolívia como o tráfico de drogas, de armas, furtos de veículos, contrabando, assim como a questão estrutural alfandegária na fronteira. A ponte unilateral que interliga Brasil/Bolívia também foi incluída na lista de prioridades.

Marcelo Thomé parabenizou o vice-governador pela iniciativa e pela forma que tem trabalhado pela integração. “No ponto de vista do setor produtivo, devemos buscar relacionamento com o mercado andino que soma 150 milhões de consumidores, um mercado expressivo. A Fiero trabalha pela verticalização da nossa produção e para o sucesso destes empreendimentos a internacionalização das nossas operações é absolutamente necessária. Este trabalho é fundamental para darmos continuidade e fortalecer o projeto da Fiero com vistas ao desenvolvimento econômico”, afirmou.

Ele argumenta que a Federação defende a bandeira da integração comercial e de comércio exterior, mas frisa a necessidade da internacionalização do aeroporto de Porto Velho. “Para estabelecer uma relação comercial com a Bolívia ou qualquer país andino, precisamos do aeroporto internacionalizado. E mais que isso. Existem duas ou três empresas aéreas internacionais interessadas. A Federação é aliada do governo estadual e a iniciativa de integração com todos os países andinos tem total apoio da Fiero”, finalizou o líder empresarial.

Assessoria de Comunicação Social do Sistema Fiero

 

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