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Projeto vai realizar oficinas de dança afro-brasileira em Pimenteiras


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projeto 1

Com a proposta de estimular os alunos a explorarem e fortalecerem sua identidade, autoestima e habilidades corporais a partir da dança afro-brasileira, será realizado na sexta-feira, 20, em Pimenteiras do Oeste o projeto “Oficina de Dança Afro-Brasileira: Reconstruindo o Quilombo”.

No projeto serão oferecidas oficinas de maculelê, samba de roda e capoeira gratuitamente aos alunos da escola municipal Paulo Freire. O projeto será desenvolvido pelo grupo cultural Serpentário Produções em parceria com a Associação Cultural, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Diversidade Amazônica (ACEMDA) de Vilhena (RO), e conta com apoio da Fundação Palmares.

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projeto 2

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As oficinas serão ministradas pelo professor Odair Belarmino, popularmente conhecido como Ki-suco de Vilhena em parceria com a professora de dança de Pimenteiras de Pimenteiras Sania Serrath.

Segundo a coordenadora do Serpentário Produções, Andréia Machado, através das danças de matrizes africanas, o projeto vai contribuir para valorizar a cultura no município de Pimenteiras que foi fundado por remanescentes quilombolas.

Essa oficina tem o intuito de mostrar uma cultura que é nossa, afro-brasileira, mas com os quais muitas pessoas não têm contato. Queremos mostrar a riqueza dos ritmos, da dança da alegria. São ritmos que contagiam porque estão presente na cultura brasileira“, explica Andréia.

A presidente da Associação de Remanescentes Quilombolas de Pimenteiras do Oeste – (ARQOS), Izabel Mendes, parabenizou a iniciativa do projeto e disse que o projeto vai contribuir com a valorização da cultura local. Atualmente a associação conta mais de 500 membros, e é certifica pela Fundação Palmares.

Dança afro-brasileira

projeto 3

A dança africana foi recriada no Brasil em diferentes épocas e regiões. O legado dos negros escravos ganhou novos significados e expressões em terras brasileiras. As danças afro-brasileiras presentes na cultura popular se expressam em vários ritos: na rua, na sala, no terreiro, no âmbito do sagrado ou do profano.

Da releitura de ritmos africanos, nasceram diversas manifestações da música brasileira, como: samba (de roda, enredo, canção, reggae, partido alto, rock, entre outros); maculelê; afoxé; axé baino; danças do Reinado de Nossa Senhora do Rosário (Moçambique, catopés, marujos, manguaras, pastorinhas, candomblés); Folia de Reis; Umbanda, Candomblé (dança dos orixás); congo; jongo; batuque; capoeira e muitos outros.

Texto: Andréia Machado

Fotos: Washington Kuipers

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