Esta é a terceira fase da Operação Água Limpa, os alvos foram desta vez Gabinete da Câmara de vereadores, residência de um vereador, Escritório de Advocacia e empresas com contratos com a prefeitura
Na manhã desta segunda-feira, 18 de abril, a Polícia Civil realizou a terceira etapa da Operação Água Limpa que investiga diversas ilegalidades no órgão de Sistema Autônomo de Água e Esgoto – SAAE.
Expedido pelo juízo da primeira vara criminal, oito mandados estão sendo cumpridos no município, tendo a participação de sete delegados de polícia e vinte e cinco agentes e escrivães da Polícia Civil de Vilhena e também das cidades de Colorado do Oeste e Cerejeiras.
Segundo informações, está dentro dos investigados um advogado que é sócio de Josafá Lopes Bezerra, sendo este, ex-diretor Geral do SAAE e o vereador Carmozino Alves Moreira. Outras duas empresas também estão dentro das investigações.
A operação está sendo presidida pelos delegados Fábio Campos e Lincoln Ossamu Mizusaki que desde a última fase, realizada no dia 19 de fevereiro, encontraram contratos realizados pelo SAAE sem prévia licitação com duas empresas do município, sendo elas J.Pires dos Santos Eireli (no nome de Jovane Pires dos Santos) e JC Santi Eireli – ME (no nome de José Cleberson Santi), sendo este último ex-assessor do vereador investigado.
A polícia informou que, ainda que as empresas estejam cadastradas no nome dos citados, tudo indica que ambos seriam apenas “Laranjas”, sendo que em denúncia, foi afirmado que a empresa J.Pires seria de Josafá Bezerra e JC Santi seria do então vereador Carmozino. As buscas estão sendo cumpridas nas residências dos investigados e nas sedes das supostas empresas, bem como no gabinete do vereador, na Câmara Municipal.
Segunda fase: O inquérito da segunda fase da operação, que investigava os contratos do SAAE com a empresa MWX já foi concluído pela Polícia Civil e encaminhado ao Ministério Público e Judiciário; por tal motivo, foi instaurado novo inquérito para apurar outros contratos irregulares da autarquia municipal nesta terceira fase.
Até agora, na operação Água Limpa, já foram indiciados e proibidos de frequentar ou contratar com a Prefeitura de Vilhena, Josafá Lopes Bezerra, além do ex-Secretário municipal e ex-assessor do gabinete da Prefeitura Washington Luiz Sarat Santos e o sócio da MWX Marcelo Novaes Marinho, por associação criminosa, peculato, falsidade ideológica e fraude em licitações, além de dois proprietários de empresas de informática na cidade de Vilhena, por fraude em licitações.
No inquérito decorrente da segunda fase da operação Água limpa, ficou demonstrado que tal empresa MWX recebeu mais de R$250.000,00 reais do SAAE e não prestou grande parte dos itens do edital pelo qual foi paga pela empresa municipal, bem como restou provado que grande parte do dinheiro pago pelo SAAE à MWX tinha como destino direto a conta do Ex-Assessor de Gabinete e Ex-Secretário Adjunto da Prefeitura Municipal.
Redação
Fonte: Assessoria de Polícia Civil