A meta é que em todos os municípios de Rondônia os gestores consigam envolver Cras e Creas e outras unidades para entrarem em campo e tentar combater a proliferação do mosquito
Diante da necessidade de mobilização para o combate o mosquito Aedes aegypti, a Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas) aproveitou o encontro dos gestores municipais de assistência social, em Vilhena, para capacitar e distribuir material de apoio à campanha, que tem como foco fortalecer a rede municipal de assistência social.
A meta é que em todos os municípios de Rondônia os gestores consigam envolver os Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Especializado de Assistência Social (Creas) e outras unidades para entrarem em campo e tentar combater a proliferação do mosquito que tem deixado o Brasil em alerta devido ao aumento do número de casos de doenças, como dengue, chikungunya e zika vírus.
Para capacitar os gestores, a técnica da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), Ana Rosa, que também compõe o Comitê Estadual de Combate ao Aedes aegypti e Enfrentamento da Microcefalia, palestrou e mostrou em números a atual situação do Estado de Rondônia. Segundo ela, em alguns municípios o combate ao mosquito precisa ser mais intensivo, tendo em vista o número alarmante de casos de zika e chikungunya.
Durante a ação, os profissionais receberam material, como panfletos, sacolas de lixo, cartaz e adesivos para que possam realizar blitze educativas e visita às residências para orientações ao público sobre métodos de prevenção.
A dengue, a zika e a chikungunya são três doenças que circulam no Brasil transmitidas pelo mesmo vetor: o mosquito Aedes aegypti. Todas elas têm as mesmas características sintomáticas: febre alta, dor no fundo dos olhos, vermelhidão na pele, coceira e distúrbios gástricos. A automedicação pode ser perigosa, principalmente em casos de dengue.
A representante da Agevisa também esclareceu que para maior eficácia do combate ao mosquito, basta as famílias tirarem pelo menos 10 minutos por semana e checar todo o quintal para ver se o foco está ou não ali. “O cidadão precisa entender que não é preciso esperar pela visita do técnico, para que a limpeza em seu quintal seja feita”.
Autor: Leandro Morais/Secom