Garrafas, baldes e partes de veículos são depositados no local de qualquer maneira sendo fonte de vida ao mosquito causador de doenças
A denúncia partiu por parte de moradores que indignados com a situação e já cansados de clamar por apoio e não receberem respostas entraram então em contato com a redação do site Folha de Vilhena.
Segundo moradores, o espaço pertencente ao SAAE para deposito de garrafas está abandonado e completamente sem ordem, o que tornou um verdadeiro criadouro do mosquito Aedes aegypti, mosquito que transmite dengue, zika e febre chikungunya.
O então “caixote”, onde as garrafas são depositadas fica a poucos metros do Conjunto Habitacional União, onde residem mais de 400 famílias. Em um espaço destinado ao SAAE – Serviço Autônomo de Aguas e Esgotos de Vilhena, juntamente com a Prefeitura para a Implantação do sistema de esgotamento sanitário no município no valor de R$ 45.808.941,91 (quarenta e cinco milhões, oitocentos e oito mil, novecentos e quarenta e um reais e noventa e um centavos) obra com início no dia 30 de abril de 2015 e prazo de entrega no dia 30 de abril de 2017.
O País passa por um surto de infestação do mosquito e está em situação de emergência há meses, campanhas e mais campanhas surgem para conscientizar a população e unir todos em prol do combate ao mosquito.
Segundo o morador, a princípio estava tudo organizado, porém, com o passar dos dias, foram descarregando as garrafas de qualquer maneira no local. E a própria população passou a descarregar lixo no caixote improvisado, onde há baldes e outros utensílios que acumulam a água da chuva.
“Isso aqui tá um veneno, um perigo, sou sitiante, temos diversos vizinhos por aqui. Pergunto: cadê as autoridades responsáveis pela fiscalização? Há algum tempo, alguns moradores foram multados por desmatar pedaços de terra para plantar mandioca, mas e aqui? Ninguém será multado? Outro detalhe, na placa diz 45 milhões, 45 milhões… quero ver onde está ou como ficará.”, disse outra moradora indignada.
Nossa reportagem esteve no local e pôde comprovar que diversas garrafas estão acumuladas e empilhadas de qualquer jeito, seja quem for os causadores da ação, é tão simples virar as garrafas, afinal o mosquito pode destruir a vida de qualquer um dos cidadãos, até mesmo de quem fez a arte.
De que vale campanhas e mais campanhas se a própria população não colabora para que o mosquito não tenha vez em nossa cidade? No local também há sinais de que algumas garrafas, juntamente com outros objetos como pratos quebrados, lâmpadas queimadas, garrafas de azeite de oliva, entre outros, representam restaurantes ou casa noturna. Vamos ter consciência de que limpeza está anexada à educação e isso vem de casa, ser bom cidadão é ser solidário e não pensar apenas em si.
Texto e Fotos: Folha de Vilhena