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Cheia histórica do Rio Jaru desaloja famílias em RO


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Cidade de Jaru vive pior enchente em 20 anos, segundo Corpo de Bombeiros

Nível do rio ultrapassou os 11 metros, três acima do normal, segundo ANA.
Cinco caminhões pipa estão fazendo o abastecimento de água na cidade.

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Com o nível do Rio Jaru subindo cada vez mais, diversas pessoas enfrentam a difícil tarefa de abandonar as residências em Jaru (RO), a 290 quilômetros de Porto Velho. Considerada a maior enchente dos últimos 20 anos, a Defesa Civil diz que mais de 150 famílias estão desalojadas e algumas delas já perderam todos os móveis e eletrodomésticos na água.

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A dona de casa Ivone de Oliveira, que mora perto de um afluente do Rio Jaru, relata que saiu de casa às pressas, pois o nível da água subiu rápido e ela não teve tempo de retirar os móveis, na segunda-feira (28). Depois do incidente, Ivone foi para a residência da filha, que agora também corre o risco de ser alagada.

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“Perdi tudo o que tinha na residência. Não tivemos tempo de retirar os móveis, pois o nível do rio subiu muito rápido e quando vimos já estava tudo em baixo d’água. Aí vim para a casa da minha filha e agora a enchente está chegando aqui. Não consegui dormir na noite passada por medo da água. É uma tristeza total, prefiro nem ir até a residência para não sofrer ao ver tudo submerso”, lamenta.

Enquanto muitos moradores procuram abrigo em residências de parentes, abrigos ou igrejas, há quem decide se acampar de forma improvisada em meio ao canteiro da Avenida Juscelino Kubitscheck, no Setor 3. É o caso do pescador Ailton Irineu que, na companhia dos cachorros de estimação, não quis ir para um abrigo, pois prefere ficar vigiando a casa onde mora.

“Trouxe minha fortuna toda para cá. Hoje o acampamento molhou, mas ontem estava mais tranquilo. Resido no local há 23 anos. Enfrentei algumas enchentes, mas não uma tão grande quanto essa”, comenta.

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Alguns moradores, que saíram a tempo de terem a casa inundada pela água, levaram a mobília da residência para o pátio de uma igreja, próxima ao leito do rio, como a família do pescador Adriano. “Conseguimos trazer uma parte, pois o resto não deu tempo de retirar. Agora é procurar algum local para ficar até que a situação se normalize e ter fé que seja o quanto antes”, explica.

Conforme a aferição da Agência Nacional de Águas (Ana), o nível do rio ultrapassou a marca histórica de 11 metros, três metros acima do normal. Conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe), a previsão do tempo até o dia 4 de abril é de 80% com chance de pancadas de chuva  no município.

Abastecimento de água
A Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) informou que todo o município está sem os serviços de abastecimento de água. Ao G1, o chefe operacional do órgão José Iran Lima, relatou que todas as bombas do sistema de captação ficaram submersas.

“Por precaução, a Eletrobrás efetuou o desligamento da energia no local. Desta forma ficamos impossibilitados de operar os serviços, mas ainda não sabemos informar se houve algum dano no equipamento. Só após o nível da água do rio abaixar, aí iremos fazer uma análise neste equipamento e verificar se houve algum dano material”, relata.

Com toda a rede de abastecimento paralisada, cinco caminhões pipa foram disponibilizados pelo município para suprir a falta de água. “Nós temos uma reserva de aproximadamente 1,5 milhões de litros de água tratada, estamos utilizando esta água que estão sendo captadas pelos caminhões e estão abastecendo as escolas, órgãos públicos e os locais onde concentram maior número de desalojados. Porém se o nível do rio não abaixar, corre o risco desse reservatório se esgotar”, explica.

Donativos
Após uma reunião envolvendo órgãos públicos do município, a Defesa Civil relatou que os donativos começaram a serem arrecadados para ser distribuídos às famílias. “Pedimos a colaboração de todos em ajudar estas famílias que perderam praticamente tudo. Roupas, cobertores, alimentos estão sendo entregues na Paróquia São João Batista, no Setor 1”, enaltece.

Fonte: G1/RO

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