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Discussão de trânsito em linha rural de Chupinguaia leva jovem a ser condenado por tentativa de homicídio


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juri

Além do crime de tentativa de homicídio, Gilvano também foi condenado pelos crimes de lesão corporal leve e porte ilegal de arma

O jovem Gilvano Schatz, vulgo “VANO” foi levado a julgamento pelo Tribunal do Júri na manhã desta terça-feira, 15 de março, pelos crimes de tentativa de homicídio, lesão corporal leve e porte ilegal de arma. O julgamento que teve início às 09h e término às 15h foi realizado no plenário do Fórum Desembargador Leal Fagundes em Vilhena.

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Gilvano foi levado a júri popular após tentar matar a golpes de canivete a vítima, José Moacir do Nascimento no dia 28 de junho de 2015, por volta das 15h, na Linha 85, próximo à Capa 54, Distrito de Boa Esperança, Chupinguaia e por deixar ferido Ageu Machado do Nascimento, pai da vítima que no dia do fato estava no local do crime.

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Tudo começou quando Gilvano e sua esposa – esta no garupa, trafegavam com sua motocicleta pela Lina 85, quando em determinado momento se envolveram em uma discussão no trânsito com as vítimas – pai e filho, que também trafegavam pelo local em outra motocicleta.

Após a discussão, Gilvano que estava com sinais de embriaguez e muito nervoso, investiu contra o pai da vítima – Ageu Machado lesionando-o na testa com o capacete, logo na posse de um canivete golpeou José Moacir do Nascimento no abdômen lesionando-o também gravemente, tanto é que teve que ser submetido a uma intervenção cirúrgica para salvar sua vida.

Em depoimento, Gilvano declarou que trafegava com sua esposa na garupa da motocicleta, quando foi tentar uma ultrapassagem, “tomou uma fechada” da vítima José Moacir do Nascimento. Ele também relatou que ao descer da motocicleta, as vítimas passaram a xingá-lo, quando Ageu veio em sua direção com um canivete, de modo que utilizou seu capacete para se defender da iminente agressão, e que José Moacir também veio ao seu encontro tentando lesioná-lo com um canivete que trazia consigo e que ao tentar se defender dos golpes de José Moacir o atingiu com um único golpe. Ele disse também que a espingarda encontrada em sua residência era para uso dentro da sua propriedade.

O Promotor de Justiça, João Paulo Lopes pediu a condenação de Givaldo nos exatos termos da denúncia, pedindo a condenação pelos três crimes, de tentativa de homicídio, lesão corporal leve e porte ilegal de arma, por outro lado a defesa pediu aos jurados a desclassificação do crime de tentativa de homicídio para lesão corporal e alegou a legítima defesa, por conseguinte a absolvição de Givaldo.

Após 06 horas de julgamento, os jurados decidiram condenar Givaldo pelos três crimes. Assim a juíza de direito condenou o jovem a 04 anos e 08 meses de reclusão no regime semiaberto, podendo recorrer em liberdade. Em conversa com a advogada do réu afirmou que irá recorrer da sentença.

 

 

Texto e foto: Redação

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