O combate deve ser diário. Adultos, crianças, idosos, enfim, homens e mulheres na luta contra a proliferação do mosquito transmissor de doenças, o Aedes aegypti.
E a população de Vilhena vem realizando diversos trabalhos de combate ao mosquito, em especial as escolas que buscam de todas as formas conscientizar as crianças, adolescentes e jovens sobre a importância de eliminar focos do inseto.
Durante a semana de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, febre chikungunya e zikavirus, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Vilma Vieira trabalhou com alunos de 1º ao 5º Ano regular e 1º ao 9º Ano (EJA) medidas para eliminar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Em entrevista com o diretor escolar Jackson Alnoch, os alunos contaram com aulas expositivas, onde foram exibidos vídeos, palestras, textos e panfletos, além da confecção de cartazes e telas em sala de aula.
Os professores também realizaram caminhada no pátio da escola averiguando os espaços e a limpeza do terreno.
Crotalária e Libélulas no Combate a Dengue!
Cada aluno plantou e levou para sua casa a semente da planta crotalária. Estudos indicam que com o plantio da Crotalária em terrenos baldios, quintais, jardins, vasos e inclusive nas margens dos rios, ela atrai a Libélula que põe seus ovos em água parada e limpa, da mesma maneira que o Aedes.
Os ovos nascem, viram larvas e essas larvas se alimentam de outras larvas, inclusive do mosquito transmissor da Dengue. Além de tudo isso, a Libélula adulta se alimenta de pequenos insetos e o Aedes Aegypti faz parte do seu cardápio, é um dos pratos preferidos pelas libélulas. Podendo diminuir bastante a manifestação.
Jackson explica que o incentivo e conscientização devem ser permanentes, “todo mundo tem que gastar ao menos 15 minutos por semana para não deixar nada de água parada dentro de casa ou aos redores. E conscientizar as crianças é uma das maneiras mais eficazes, pois na maioria das vezes, levam a ação mais a sério que o próprio adulto. O objetivo também é fazer com que os estudantes transmitam as informações aos familiares e façam fiscalização em casa”, disse.
Texto: Jesica Labajos
Fotos: Arquivo