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Conjunto União: moradoras fazem protesto, buscam respostas e prefeito fica contra a parede


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O protesto tinha a intenção de garantir o transporte público para as 700 crianças do Conjunto Habitacional União, mas prefeito alegou não ter condições. Reunião com a empresa Transpaim decidirá se poderá ser feito o transporte a um custo inferior

Nesta semana alguns moradores do Conjunto Habitacional em Vilhena bloquearam a avenida que dá acesso à entrada principal do novo bairro e à Linha 135 que é acessada por muitos agricultores e pelos ônibus escolares que buscam estudantes na zona rural do município, o motivo, de acordo com os moradores foi a falta de transporte público escolar para 700 alunos que moram naquele Conjunto Habitacional desde o mês de dezembro de 2015, época em que foi entregue as 436 casinhas do Programa Federal, Minha Casa, Minha Vida, além da fraca iluminação, falta de água e a cratera que não para de crescer ao lado das casinhas podendo qualquer dia provocar um desabamento.

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No dia do protesto que durou aproximadamente 02 horas, houve muito barulho por parte dos manifestantes já que os mesmos se negavam a deixar passar os utilitários da Linha 135 e até inclusive os próprios moradores do conjunto habitacional havendo discussões entre os mesmos. Devido a isso, a Polícia Militar teve que ser acionada para conter os ânimos e colocar ordem no local já que uma criança de 09 anos foi atropelada por um motociclista que tentou quebrar o bloqueio.

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O Grupo de Operações Especiais – GOE também chegou ao local, mas o Tenente da PM, Rudnei, conseguiu que os manifestantes desistissem de continuar com o bloqueio já que isso estava prejudicando muitos adultos e crianças, assim o local foi liberado para a passagem de todos. Não ficando satisfeitos, já que os moradores não conseguiram as respostas por eles reivindicadas em uma abaixo-assinado que contêm 150 assinaturas, eles decidiram marcar outro protesto, mas desta vez a mesma seria no paço municipal.

EM BUSCA DO PREFEITO

Na última sexta-feira, 05 de fevereiro, 11 moradoras do Conjunto Habitacional União estiveram na Prefeitura em busca de respostas para suas reivindicações. Após uma longa espera, elas foram atendidas pelo prefeito José Luiz Rover, por alguns secretários municipais e pelos vereadores, Carmozinho Alves e Marta Moreira.

Durante a reunião, as moradoras ressaltaram um dos maiores problemas enfrentados pelos habitantes todos os dias, sendo ele a falta de transporte escolar para as crianças do novo bairro, De acordo com a moradora Laudicéia Firmino o conjunto habitacional faz parte da zona rural do município (conforme consta no recibo de energia) e assim aquelas crianças teriam direito ao transporte público, contudo, a Prefeitura alega que no cartório de registro de imóveis aquele bairro faz parte da área urbana, e assim os ônibus não poderiam passar para buscar aqueles alunos.

As mães de família na reunião também explicaram que a Linha 12 e 13 também fazem parte da zona urbana, e todos os dias três ônibus escolares passam pelo local praticamente vazios. “Se esses ônibus passam na frente do nosso bairro, por que eles não podem levar nossos filhos?”, comentou Laudicéia.

Moradora pediu para o prefeito ir a pé em baixo de sol ou chuva do Conjunto habitacional Habitacional até a escola Ângelo Mariano Donandon
Moradora pediu para o prefeito ir a pé em baixo de sol ou chuva do Conjunto habitacional Habitacional até a escola Ângelo Mariano Donadon

Outra moradora, identificada como Bruna Montanari explicou na reunião que seu filho de apenas 6 anos está sem poder ir para a escola até hoje, porque a criança não consegue pedalar e ir no sol quente ou embaixo da chuva até a escola Ângelo Mariano Donadon, localizado no setor 19. Já o prefeito disse logo em seguida que aquela escola “nem fica tão longe assim”, o que revoltou a moradora. Assim, ela ironizou convidando o prefeito para caminhar no residencial até a escola Ângelo Donadon “aceita minha proposta prefeito? Vamos fazer uma caminhada, é perto né?”, zombou.

De acordo com outra moradora, neste ano muitas mães não conseguiram vagas para seus filhos em escolas mais próximas ao bairro, e assim as crianças tiveram que continuar matriculadas nas suas antigas escolas, tais como: Machado de Assis, Zilda, Genival Nunes, entre outras, ficando na contra mão das suas novas residências.

RESPOSTAS DO ZÉ ROVER

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Após ouvir todas as reivindicações das moradoras, o prefeito explicou que marcará uma reunião com o responsável pela empresa Transpaim, e assim saber quais soluções poderiam ser feitas já que aqueles moradores do bairro União não poderiam ter o serviço do transporte público gratuito já que teriam disponibilizar em média 12 veículos tornando-se impossível para a Prefeitura, contudo deixou um ar de esperança para as mães, ao comentar que tentará negociar com a Transpaim para tentar uma redução na tarifa, podendo ser no valor de R$ 1,00.

Maria Sueli da Silva Martins, gerente pedagógica de educação especial da SEMED, ao se manifestar explicou para as mães que se a conta de energia dos moradores do residencial está vindo como zona rural, é porque o prefeito pediu em 2012 a expansão do local de perímetro rural para perímetro urbano para que se pudesse aderir ao programa do Governo Federal Minha Casa, Minha Vida.

Quando vocês falam que os ônibus estão vindo vazios, é porque as aulas dos alunos da rede estadual de ensino só começam no dia 15 de fevereiro, então pela quantidade que nós temos marcado aqueles ônibus tem que vir lotados, então não tem mais lugar para novos alunos”, finalizou Maria Sueli.

Durante a reunião foi explicado que os ônibus passam pela Linha 12 e 13 porque uma empresa se disponibilizou a fazer uma doação de transporte para os alunos daquela linha.

O prefeito ainda explicou que já tem um projeto feito para a realização de uma escola no residencial, mas que “tudo tem seu tempo”.

ILUMINAÇÃO

As moradores também relataram ao prefeito que a falta de iluminação está prejudicando todos as pessoas, “a quadra 8 é muito escura, tudo apagado, as pessoas que vão para a faculdade de noite estão tendo que alugar uma Van, imagina o prejuízo”, comentaram.

Outra moradora ainda afirmou que vários delinquentes ficam no local à noite aproveitando-se da escuridão e até mesmo fazendo o uso de entorpecente.

Quanto a esse impasse, Rover comentou que será colocado no local pelo menos duas lâmpadas para assim tranquilizar os moradores do bairro.

CRATERAS

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A cratera que se formou na linha 135 não para de crescer, e os moradores do bairro União estão preocupados, já que muitas crianças estão indo até o local para brincar podendo sofrer acidentes graves.

“Sobre o caso da cratera, estamos com o recurso garantido para realizar uma canalização, a empresa só não começou pelo fato de que se colocar hoje vai cair tudo devido à chuva, então, espero que vocês tenham paciência que tudo está caminhando corretamente para darmos essas condições, entre 20 a 30 dias no máximo já começam as obras”, disse Rover.

Uma nova reunião com os moradores será realizada até o final do mês.

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Texto: Nataly e Sara Labajos

Fotos: Nataly Labajos

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