O deputado federal Nilton Capixaba (PTB-RO) desde ontem mantém reunião com equipe técnica da ANAC em Brasília, solicitando explicações sobre a suspensão do voo da Azul no município de Cacoal, desde o dia 22 de fevereiro. Para ele, é inadmissível que isso aconteça em um aeroporto construído recentemente.
Durante a tarde, esteve reunido com o Gerente de Certificação e Segurança Operacional, Rodrigo Flório Moser que explicou ao parlamentar o envio de ofício ao governo do estado, através do DER para que fosse feita a medição de atrito e macro textura constantes na pista do aeroporto daquele município e, na ocasião, o subalterno do coronel Lioberto Caetano, ex-diretor do DER, disse que enviaria a documentação até o dia 17 de janeiro deste ano. Como nada foi feito e apresentado, o diretor da ANAC, por questões técnicas de segurança, resolveu por medida cautelar de suspensão das operações de aeronaves de asa fixa com motor a reação ou turbo jato, cancelar de imediato todo e qualquer voo para Cacoal, preservando a vida dos passageiros e tripulantes.
O parlamentar argumentou que agora no DER tem uma equipe nova, composta por engenheiros competentes e que gostaria que a Anac desse um voto de confiança para que esse protocolo e documentação fosse enviada e com isso, não houvesse interrupção dos voos, principalmente porque muitas pessoas já estavam com passagens compradas pela companhia.
A ANAC não aceitou voltar atrás e disse que os voos serão retomados, assim que a verificação técnica exigida for feita e apresentada ao órgão.
Capixaba solicitou que pelo menos fosse autorizado o pouso e decolagem dos aviões ATR 72 para atender as pessoas que precisam se deslocar de Cacoal para outras cidades e não tenham prejuízos com essa atitude. O pedido do parlamentar foi acatado e o representante da ANAC disse que iria entrar em contrato direto com a administração da companhia Azul para que enviasse esse nosso equipamento até que a solução seja apresentada.
Nilton Capixaba disse que vai falar diretamente com o governado Confúcio Moura e pedir empenho no sentido de providenciar logo essa documentação, porque recebeu orientação da própria ANAC para licitar ou fazer contrato na forma de adesão, buscando apoio jurídico para esse fim, junto a própria Infraero que tem contratos e preços fixos desses serviços.
O parlamentar lamentou que a equipe antiga do DER não tivesse a responsabilidade de dar maior atenção a esse problema, tonando-se a causadora de todo esse transtorno.
“Vamos acompanhar de perto e cobrar do governo do estado as providências o mais rápido possível”, finalizou.
Fonte: Assessoria