Primeiro caso da doença foi diagnosticado no dia 28 de dezembro de 2015.
Força tarefa está tentando acabar com os criadouros do Aedes aegypti.
Mais três casos de zika vírus foram confirmados nesta semana em Rondônia. Conforme a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), dois casos foram registrados em Alto Alegre dos Parecis e o outro foi notificado na cidade de Alta Floresta do Oeste, ambas, na região da Zona da Mata. O primeiro caso de zika vírus em Rondônia foi diagnosticado no dia 28 de dezembro de 2015, em Vilhena, em um menino de oito anos.
Conforme a diretora geral da Agevisa, Arlete Baldez, além dos quatro casos já confirmados, vários casos suspeitos foram notificados em diversas regiões do estado. “Com esses casos já confirmados, a tendência é que novos casos positivos da doença sejam confirmados em breve”, disse a diretora, sem revelar a identidade e nem o atual estado de saúde dos pacientes.
Força tarefa
Para tentar conter o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, o governo de Rondônia decretou estado de alerta. Assim, a Agevisa junto com vários órgãos públicos, entidades privadas e a comunidade se mobilizaram no combate ao mosquito transmissor.
Uma força tarefa está atuando em quase todos os municípios, a fim de acabar com os criadouros do mosquito vetor. E todas as residências devem ser visitadas pelos agentes até o dia 31 de janeiro. E todo o trabalho deve ser repetido em fevereiro.
A população, segundo Arlete Baldez, é uma das principais peças na mobilização contra o mosquito. “Se não houver a adesão da população dificilmente vamos ganhar essa guerra. Como o mosquito leva sete dias para evoluir, um dia da semana tem que ser dedicado para a faxina completa no quintal para evitar criadores. Essa meta vale também para empresas públicas e privadas. Caso contrário, estaremos colocando em risco a vida dessa população de crianças que está nascendo agora. Estamos ameaçando o futuro de nossas crianças com a microcefalia, doença que é transmitida pelo Aedes aegypti”, afirmou.
Microcefalia
O zika vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo causador de dengue e chikungunya. No fim de novembro de 2015, o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o zika vírus com o surto de microcefalia no Brasil.
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. A má formação é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 32cm – o esperado é que bebês nascidos após nove meses de gestação tenham pelo menos 34cm.
G1