Um homem de 42 anos foi preso suspeito de ter estuprado as duas enteadas, de 10 e 13 anos, na zona rural de Chupinguaia. A Polícia Civil (PC) prendeu o padrasto das meninas no domingo (29), porém o caso só foi divulgado nesta quinta-feira (3). Conforme as investigações, os abusos estariam acontecendo há vários meses.
Neste período, a menina de 13 anos ficou grávida e sofreu um aborto em outubro. A polícia pediu exame de DNA para saber se o bebê era filho do suspeito.
De acordo com a PC, as investigações sobre o caso começaram em julho de 2015, a partir de denúncias do Conselho Tutelar. A polícia acredita que o padrasto tenha praticado atos libidinosos com a menina de 10 anos e mantido conjunção carnal com a de 13 anos.
No decorrer das investigações, a menina adolescente deu entrada no hospital de Vilhena com sintomas de aborto. Na ocasião, a garota de 13 anos, que estava na 20° semana de gestação, contou que teria caído por cima da barriga e por isso começou a sentir dores. Aos policiais, ela revelou o filho era de um namorado. Posteriormente ela admitiu que sofria abusos do padrasto, a quem chama de pai. A polícia apura se o aborto foi provocado.
De acordo com o delegado regional, Fábio Campos, a mãe das duas garotas alegou em depoimento que não sabia dos abusos. O homem foi preso preventivamente no domingo e se manteve em silêncio no interrogatório. “As meninas não falavam a verdade no começo. Depois que foram retiradas do convívio familiar, as investigações tomaram rumo mais consistentes, e as meninas falaram mais detalhes. Tudo indica que os abusos já aconteciam antes há alguns meses”, diz.
Fonte: G1/RO
