A mãe da aluna procurou a redação do site Folha de Vilhena e comentou que muitos pais de família já lhe procuraram e aplaudiram sua atitudes. Ela também ressaltou que semana que vem todos eles estarão presentes na reunião que a CRE/VHA fará com a direção do I.E.E Wilson Camargo
Um caso de bullying envolvendo alunos nas pendências do I.E.E Wilson Camargo foi destaque nesta semana em vários meios de comunicação local. A denúncia foi realizado pela mãe de uma aluna de apenas 13 anos que comenta que sua filha por ser “gordinha e CDF” vem sendo “agredida física e moralmente” por seus colegas de classe há um bom tempo.
Como uma forma de mais uma vez se defender, após as acusações da diretora da escola pública narrando que não foi omissa ao caso que as acusações da mãe não são como ela narra, a mãe da aluna procurou à redação do site Folha de Vilhena na manhã deste sábado, 07 de novembro para reforçar e refutar as acusações formuladas pela educadora e diretora da escola em outros meios de comunicação.
Caso
A aluna do caso em questão estudou no I.E.E Wilson Camargo no ano de 2014 (conforme a mãe desde essa época ela vinha sofrendo bullying, porém ela não sabia de nada), após um tempo ela teve que viajar para acompanhar sua mãe que faz um tratamento médico em outro estado e se afastou da escola, porém, ela continuou reforçando sua educação em um escola na cidade que se encontrava. Na sua volta, ela foi mais uma vez matriculada na escola neste ano, contudo, só foi descobrir o bullyng contra sua filha na semana passada, após a menina chegar em casa machucada e toda assustada.
“Quando perguntei pra minha filha o que tinha acontecido com ela, já que chegou em casa com o pescoço machucado e a camiseta suja, ela não quis entrar em detalhes e se esquivava do meus questionamentos, insistiu muito mas ela não quis me contar, ela só foi contar o que realmente aconteceu na frente de um médico, e aí descobri tudo o que aconteceu”, conta a mãe.
A mãe ainda ressaltou que a agressão aconteceu dentro da sala de aula e na frente de um professor da escola, o qual conforme ela não tomou alguma atitude com o incidente. Ela também comentou durante a entrevista que após saber do caso foi à Delegacia e registrou um boletim de ocorrência denunciando o caso tanto pela agressão que sua filha sofreu e pela omissão da direção. (A mãe mostrou a nossa reportagem o B.O. registrado), depois foi falar com a diretora que não quis atendê-la por estar ocupada.
Após o registro o boletim de ocorrência, a menina conforme a mãe, foi levada para falar com a diretora e aí ela foi “reprendida” pelas atitudes tomadas, ou seja, ter contado para a mãe sobre as agressões e pela mesma ter denunciado o caso à polícia, manchando assim o nome da escola pública. Ao saber disso, após receber uma ligação da própria filha, mais uma vez a mãe foi falar com a diretora da escola, e a mesma teria dito que estava cansada e estressada, e que aquela situação já estaria sendo resolvida.
Nossa reportagem teve acesso ao áudio onde se ouve claramente a conversa entre mãe e diretora, e na conversa a diretora ressalta que a menina é superprotegida e que está prevalecendo-se da situação e que cada vez que acontece algum incidente com ela sempre liga pra mãe para vir resolver o problema, além disso, também foi ressaltado que a menina poderia estar matriculada em um escola particular já que a família teria condições financeiras para isso. Falando sobre isso, a mãe da menina teve acesso a conversas entre docentes da instituição e nela alguns deles debocham da situação e fazem menção às condições financeiras da mãe.
Com todos os documentos em mãos a mãe já procurou o Ministério Público para investigar a situação, além de outros detalhes, ela também comentou que a Coordenadoria Regional de Educação – CRE, em Vilhena já a procurou e está ao tanto de todos os pormenores, prometendo inclusive marcar uma reunião entre CRE, mãe e direção da escola.
A mãe de família também mencionou que após a grande repercussão que o caso teve e o encorajamento dela em denunciar o caso, muitos pais de família que também vivenciaram a mesma experiência com seus filhos, porém, não denunciaram já a procuraram e se solidarizaram com ela e com sua filha, garantindo-lhes total apoio em tudo o que elas precisarem, inclusive todos eles estarão presentes com ela no dia que a reunião entre a CRE e a direção da escola aconteça, ao que tudo indica a mesma será marcada na próxima semana.
“Quero que a imprensa este presente nessa reunião, vários pais de família estarão presentes unidos da causa, no dia cobraremos das autoridades soluções imediatas quando os menores enfrentam esse tipo de agressão. Vamos em busca de resultados positivos, eu vou em busca de garantir os direitos da minha filha em continuar seus estudos em uma escola pública. Depois dos últimos acontecimentos minha filha não está indo às aulas, mas isso é por recomendação médica, já que está muito abalada, mas isso não quer dizer que irei tirar ela da escola Wilson Camargo”, diz.
A mãe também ressaltou que está muito triste e repudia os acontecimentos, principalmente em relação à postura e atos da direção que se preocupa apenas em zelar o nome da escola e não com o combate ao bullying.
Redação