O documentário “A nação que não esperou por Deus”, dos diretores Lucia Murat e Rodrigo Hinrichsen, será exibido gratuitamente nesta quarta-feira, 4, às 19h30, no Auditório do Campus de Vilhena. Após a projeção, haverá debate com os docentes Elisabeth Kimie Kitamura e Juliano José de Araújo do Departamento de Comunicação Social/Jornalismo.
Em 1999, Lucia Murat filmou “Brava Gente Brasileira”, um filme de época que contou com a participação dos índios Kadiwéu, que vivem no Mato Grosso do Sul. “A nação que não esperou por Deus” é um documentário sobre esse povo indígena, feito em 2013 e 2014.
Nesses 15 anos, a luz elétrica chegou à aldeia, e com ela a televisão, as novelas e todo o mundo do entretenimento. Cinco diferentes igrejas evangélicas se estabeleceram na reserva, todas liderados por pastores índios. Ao mesmo tempo, os Kadiwéu voltaram a lutar pela demarcação de suas terras, retomando áreas em mãos de pecuaristas. O documentário procura mostrar esses diferentes caminhos.
A atividade é a quinta sessão do projeto de extensão Cine UNIR, cineclube do Campus de Vilhena da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), promovido pelo Departamento de Comunicação Social/Jornalismo em parceria com os Departamentos de Administração, de Ciências da Educação e de Estudos Linguísticos e Literários do Campus.
A exibição do documentário, que estreou em julho nos cinemas, será possível graças à parceria do Cine UNIR com a Taturana Mobilização Social, instituição que atua na democratização do acesso às obras audiovisuais e artísticas brasileiras e na formação de público para o cinema nacional, fomentando o debate sobre temas de interesse público e promovendo o engajamento em causas sociais.
Serviço – Cine UNIR
4 de novembro, às 19h30, Auditório do Campus de Vilhena
Filme: A nação que não esperou por Deus (2015, 89 min.)
Direção: Lucia Murat e Rodrigo Hinrichsen
Gênero: Documentário
Sinopse: Quinze anos depois de realizar “Brava Gente Brasileira”, Lucia Murat volta ao Mato Grosso do Sul para registrar o impacto provocado na reserva Kadiwéu pela chegada da eletricidade e com ela a televisão. Mas ao chegar encontra a comunidade na luta pela retomada de suas terras, invadidas por pecuaristas. Os desafios dessa nova identidade indígena, dividida entre a reserva e a cidade, para onde se deslocaram parte dos Kadiwéu, surge em toda a sua complexidade, influenciada ainda pela instalação de cinco igrejas evangélicas na reserva.
Assessoria