Presidente da Associação de Defesa dos Direitos do Cidadão e eleitor fizeram pedido contra prefeito
Chegou à Câmara de Vereadores de Vilhena denúncia feita por Caetano Vendimiatti Neto, Presidente da Associação de Defesa dos Direitos do Cidadão e também por um eleitor identificado pelas iniciais V.A.S contra o prefeito municipal José Luiz Rover onde pedem que seja instaurado em forma de Decreto-Lei combinado com os artigos 99 e 100 da Lei Orgânica do Município, para através de uma Comissão Processante apurar fatos que em tese indicariam crimes administrativos contra o prefeito.
Segundo a denúncia, Rover teria feito pagamentos e acumulado dívidas para a cidade sem que tivessem sido feitos os devidos processos de licitação, as empresas que teriam recebido por esses atos foram: TEND TUDO Acessórios no valor de R$ 1.085.926,27; Projetus Engenharia e Construções no valor de R$ 20.000,00; V.A PASA-ME no valor de R$ 160..328,58; Elotech Gestão Pública R$ 209.034,00; TEND TUDO no valor de R$ 169.174,00; M.C.F Peixoto no valor de R$ 103.914,53, entre outras.
Além da denuúncia de pagamento a empresas sem processo licitatório, os denunciantes ainda acrescentaram desvios de valores em obras públicas sendo elas: Implantação de Energia Elétrica, desvio de R$ 100.000,00; Quadra São José, desvio de R$ 600.000,00; Posto de Saúde Setor 06, desvio de R$ 70.000,00; Reforma do mesmo posto, desvio de R$ 210.000,00; Reforma Aeroporto, desvio de 70.000,00; sendo acumulado um prejuízo ao município de R$ 3.328.000,00.
Ainda de acordo com a denúncia, outros danos ao erário público foram praticados em permuta de Imóvel Rural com finalidade de doação ao Governo Federal para atender a instalação do Exercito Brasileiro, tendo avaliado ilegalmente em R$ 3.600.00,00, para pagamento pelo imóvel o Município de Vilhena, por troca de a MI Incorporada LTDA três imóveis, cujas avaliações não retratam o valor de mercado, visto que tais imóveis teriam avaliação de mercado nos valores de R$ 1.020.000,00, R$ 2.2600.000,00 e R$ 320.000,00, causando prejuízo aos cofres públicos tendo superfaturamento do bem permutado e subavaliação dos bens pertencentes ao município.
Não consta no material entregue à imprensa a forma como os denunciantes tiveram acesso as provas por eles apresentadas.
A denúncia foi protocolada na Câmara de Vereadores para que fosse transformada em Decreto-Lei teria que ter aprovação dos vereadores, porém, após ser lida a indicação o Presidente da Câmara de Vereadores, diferente de todas as votações, pediu desta e unicamente desta vez que os vereadores que fossem contra ficassem sentados e quem fosse a favor se manifestasse, não tendo nenhum voto favorável.
Este é o segundo processo de investigação por improbidade administrativa contra o Prefeito José Rover que é barrado na Câmara.
Texto e foto: Alan Souza