Casos de bullying e difamação estão entre os registros. Mãe alega que o caso pode prejudicá-la no processo de adoção da menor de 13 anos
O bullying sofrido por uma aluna nas dependências do I.E.E Wilson Camargo há algumas semanas ainda está dando muito o que falar. No dia da denúncia vários meios de comunicação local deram destaque ao caso já que sua magnitude não poderia passar despercebido. Ambos os lados, mãe da menor e direção da escola se manifestaram e deram a suas versões do ocorrido, mas parece que a caso não terminou por aí já que várias outras denúncias viram logo em seguida reforçando assim o primeiro caso de bullying denunciado pela mãe de uma aluna de 13 anos que alega que os colegas de sala chamam sua filha de CDF, gordinha entre outros apelidos.
A mãe da aluna também esteve na redação do site Folha de Vilhena e denunciou o caso, ela no dia comentou que já tinha registrado um boletim de ocorrência e que inclusive foi falar com a diretora da escola Wilson Camargo para saber os pormenores e as medidas tomadas para o caso, contudo a mãe alega que no dia foi destratada e que mal conseguiu falar com a educadora. Ela também comentou que esteve na Coordenadoria Regional de Educação – CRE e que no dia foi lhe dito que a Coordenadoria iria marcar uma reunião com a mãe e a direção da escola e que investigariam o caso.
Mas, conforme a mãe de família nada foi feito até momento, motivo este que fez com que ela procura-se mais uma vez a imprensa para reforçar e lutar pelos direitos da sua filha, que desde o dia do incidente está passando por problemas de saúde os quais devem ser acompanhados por especialistas.
Com alguns papéis em mãos, a mãe trouxe para a redação da Folha de Vilhena, boletins de ocorrências feitas por outros pais de família, eles foram registrados no dia 28 de outubro, 07, 09 e 10 de novembro e neles as mães acusam a direção da escola de hostilizar as menores, outro documentos trazido à luz pela mãe denunciante é um boletim de ocorrência registrado por ela mesma contra a diretora do I.E.E. Wilson Camargo por difamação. Conforme ela, a diretora tentou passar uma imagem negativa da sua pessoa e da sua qualificação de mãe em dois meios de comunicação, ou que não é verdade, já que ela sempre presou por uma boa educação para sua filha, inclusive no tempo que esteve em tratamento em outro estado.
Ela também trouxe uma cópia da ata onde estão registradas as visitas que as mães fazem à escola quando tem algum problema com as alunas, e em dita ata de acordo com a denunciante logo após ter sido concluída foi acrescentado mais uma parágrafo o que não poderia ter acontecido, já que uma vez fechada a ata não pode ser acrescentada nenhuma “vírgula sequer”.
A mãe também comentou que terá que viajar 320 km para se justificar perante o MP e a Vara da Infância a da Juventude o problema em questão, já que nessa cidade tramite o processo de adoção da sua filha.
“Fico triste com essa situação, a diretora ao invés de combater o bullying de dentro da escola, ela se preocupou em me difamar e denunciar o caso a justiça, tentando assim prejudicar o processo de adoção. Minha filha tem apenas 13 anos e convive comigo desde os 02 meses de idade, nunca tivemos problemas, muito menos na escola, ela é uma menina quieta, inteligente, já ganhou medalhas e diplomas, faz cursos de inglês, espanhol, informática, violão, entre outros… infelizmente ela está muito abalada com o acontecido e está fazendo tratamento com um psicólogo, mas juntas iremos superar todas as barreiras”.
Cansada pela dimensão do caso, mas firme de ir até o fim nessa história, a mãe quer que a diretora se manifeste sobre alguns pontos que não estão bem esclarecidos, entre eles: o porquê não tem na atualidade nenhum professor que ajudou na conquista do Prêmio Gestão Escolar em 2014; Explica-se sobre várias denúncias de improbidade na sua gestão; Boletins de ocorrência envolvendo o nome da escola e sobre a dificuldade em obter o nome dos pais que fazem parte do Conselho.
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Redação
