Ele teria sido apontado inicialmente como mandate de chacina
Pedro Arrigo teve a sua prisão preventiva revogada na manhã da última quarta-feira, 04 de novembro. A justiça após analisar provas apresentadas pelo advogado de Pedro protocoladas no dia 27 de outubro e antes já apresentadas ao Delegado Fabio Campos responsável pelas investigações.
Segundo o advogado de defesa, Pedro estava em Campo Grande – MS, dias antes da chacina que aconteceu no dia 17 de outubro, e permaneceu lá após a data da tragédia, ele apresentou filmagens de câmeras de segurança que mostravam o até então acusado em um estabelecimento comercial de seu filho.
Além das filmagens ele apresentou o nome de seis testemunhas que poderiam afirmar que Pedro não se encontrava em Vilhena, por isso, o depoimento de uma testemunha que afirmava ter visto Arrigo em uma caminhonete próximo ao local do crime não poderia ser levado em consideração.
Após analisar as provas a juíza da 1° Vara Criminal de Vilhena revogou o pedido de prisão preventiva.
“Dessarte, em analise dos autos, verifico que a priori, não se pode refutar os elementos de informação trazidos pelo investigado de que não estaria nesta comarca no dia dos fatos, reforçando seu suposto álibi, de modo que até o presente momento não se logrou êxito, em esclarecer os fatos ou até mesmo apurar com clareza a autoria delitiva, pelo que revogo a prisão preventiva de Pedro Arrigo”.
Para que a revogação se mantenha, Arrigo terá que cumprir certas determinações como se apresentar sempre que for intimado, fornecer endereço no qual possa ser localizado e não se encontrar em áreas de conflito agrário.
De acordo com o advogado, caso o pedido de revogação fosse aceito, seu cliente viria até Vilhena para prestar maiores esclarecimentos, fato que deve ocorrer nos próximos dias.
Texto e foto: Alan Souza