A menor precisava ser operada com urgência, para isso necessitando ir para fora do Estado, em face da inexistência de médicos que realizem estas cirurgias na região. Mas seus pais não tiveram acesso ao sistema de agendamento de tratamento fora de domicílio (TFD), que se encontrava “fora do ar”.
A deputada manifestou sua preocupação diante do expediente encaminhado à Comissão, em que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) se pronuncia diante de indagação da Justiça da Infância, esclarecendo que já realizou concurso, porém não houve provimento de vagas por falta de médicos especialistas em cardiologia pediátrica que se interesem em vir para Rondônia.
Comentando a situação, a parlamentar observou que recentemente foi firmado o pacto interestadual que cria o consórcio Brasil Central, unindo os governos de Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia.
“A pactuação infelizmente não contempla a área de saúde, mas não se pode deixar de considerar que, ao contemplar como um de seus eixos estratégicos o empreendedorismo, estaria apontando um caminho para a solução do problema, pois o fato de não haver profissionais interessados em ingressar no serviço público não significa que não possam ser atraídos para um empreendimento privado com notória probabilidade de sucesso e de tamanha importância social”, afirmou a deputada.
TEXTO: Assessoria
FOTO: ALE/RO – DECOM
