Campanha denunciando Dilma pelo descaso com a Educação e caravana à Brasília foram algumas propostas encaminhadas
Em assembleia realizada no dia 30 de setembro, os servidores do IFRO – Vilhena, em greve desde o dia 17 de agosto atendendo a deliberação da última plenária nacional discutiram as contrapropostas apresentadas pelo MEC (Ministério da Educação) e MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão).
A plenária nacional já havia refutado a contraproposta do governo, mas encaminhou orientação para que as Seções Sindicais se manifestassem. Os grevistas, por maioria absoluta rejeitaram as contrapropostas do governo e encaminharam ao Comando Nacional de Greve a necessidade de manter a greve e radicalizar o movimento. Campanha denunciando Dilma pelo descaso com a Educação e caravana à Brasília foram algumas propostas encaminhadas.
Os grevistas do IFRO-VILHENA também aprovaram MOÇÃO DE REPÚDIO contra o que consideram como retaliação e perseguição política contra lideranças estudantis que organizaram a greve estudantil e apoiaram o movimento dos servidores. A assembleia, ainda, deliberou por solicitar esclarecimentos quanto a possíveis perseguições a estudantes para que se tomem as medidas cabíveis. “Manifestamos a necessidade de defender o amplo direito constitucional de liberdade de expressão, de pensamento e organização”, conclui a Moção.
Os servidores do IFRO também concluíram as discussões de uma minuta para eleições gerais em todos os cargos de Direção do campus, incluindo chefias de departamentos, coordenações e cursos. A proposta dos servidores e dos estudantes é a de eleger todos esses cargos para evitar o que ocorre em muitos Institutos e Universidades: a troca de apoio político em troca de cargos. “Se já elegemos Reitor e Diretor, acredito que sejamos maduros para eleger também estes cargos. Na maioria das vezes o que ocorre é um ‘loteamento de cargos’ em troca de apoio nas consultas eleitorais. Queremos barrar isso”, afirmou uma docente do IFRO – Vilhena.
O Sindicato orienta que as informações sobre o andamento das negociações seja acompanhada através do site www.sinasefe.org.br que é atualizado diariamente. “Entendemos que esse é um momento impar para fortalecer nosso movimento e conquistar direitos, por isso defendemos a radicalização da greve”, afirmou um dirigente do SINASEFE-Vilhena.
SINASEFE